segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DICAS PARA EVITAR COMPORTAMENTOS INADEQUADOS NO TRABALHO

Por Ana Paula Platt



Muito se tem ouvido falar sobre a importância de comportamentos adequados para o crescimento profissional dos indivíduos nas organizações. O que mais verificamos no dia a dia das empresas são profissionais contratados por possuírem uma formação técnica invejável, mas que acabam sendo desligados por não adotarem atitudes básicas para trabalhar com eficiência em equipe ou por não seguir as políticas e diretrizes impostas por seus superiores.

Dentre os principais comportamentos inadequados que podem atrapalhar o crescimento de qualquer profissional, destacam-se:
1. Dificuldade de trabalhar em equipe - independentemente da função que você exerça em uma empresa é imprescindível que aprenda a trabalhar em sinergia com outras pessoas. Muitos profissionais que apresentam dificuldade em aceitar opiniões diversas e em lidar com personalidades diferentes da sua, tendem a se isolar no ambiente de trabalho, gerando um clima desagradável e impedindo a troca de experiências, que podem contribuir para a melhoria dos resultados organizacionais.
2. Trazer problemas pessoais para o ambiente de trabalho em excesso - hoje já é consenso de que as pessoas são seres sistêmicos e que necessitam reconhecer o interesse de seus líderes em sua vida pessoal, incluindo sonhos de vida, dificuldades enfrentadas no contexto familiar, etc. No entanto, muitas pessoas tem se aproveitado dessa abertura nas empresas para justificar constantes atrasos, falta de comprometimento e motivação para realização das tarefas profissionais devido a crises pessoais. Nesse caso, utilizar o bom senso pode ser um bom caminho para evitar que um problema transforme-se em dois, com o desligamento da empresa onde atua.
3. Utilização de redes sociais e internet em demasia - se perguntarmos aos funcionários de qualquer empresa sobre qual o grande vilão para a produtividade, sem dúvida nenhuma a resposta será a falta de tempo e excesso de atribuições. Apesar da correria que realmente toma conta do mundo dos negócios, muitos profissionais se prestam a passar horas do seu dia acessando redes sociais ou sites de assuntos diversos, que nada contribuem para a sua função. Aprender a gerenciar o tempo com maestria é fundamental para facilitar o crescimento profissional em qualquer área de atuação.
4. Falta de organização - outro ponto que contribuí muito para a queda de produtividade das pessoas no ambiente de trabalho é a falta de organização para armazenar dados e informações. A falta de critério para guardar documentos, sejam eles impressos ou digitais, acaba dificultando a agilidade na resolução de tarefas, bem como gerando retrabalho para o próprio profissional ou para outros que dependem da informação para realizar suas atividades.
5. Dificuldade em receber feedbacks - todos nós temos uma visão limitada sobre o que realmente fazemos muito bem e sobre alguns pontos que poderiam ser melhorados. Dessa forma, a função daqueles que estão em cargo de liderança é de apoiarem o desenvolvimento de seus subordinados a fim de contribuírem para o seu desenvolvimento profissional. O que ocorre, no entanto, é que ainda não nos acostumamos a receber críticas, mesmo que elas sejam imprescindíveis para o nosso crescimento.

Com base nos itens acima, as dicas que ficam para aqueles profissionais que estão decididos a construir uma carreira de sucesso são:
  • Mantenha acionado constantemente o seu auto-observador. Esteja atento às suas atitudes para evitar que ações inconscientes atrapalhem o seu crescimento profissional;
  • Faça rodadas de feedbacks informais com pessoas que você confie, perguntando a eles quais são os pontos fortes e fracos que percebem no seu desempenho profissional;
  • Monte planos de ações para apoiá-lo a superar quaisquer desses comportamentos limitantes; e
  • Busque desenvolver inteligência emocional para aprender a lidar melhor com você mesmo e com os demais colegas de trabalho.

Ana Paula Platt é coach profissional e consultora de carreira e negócios.
Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/comportamentos-inadequados-no-ambiente-profissional/84695/

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CUIDADO COM A SÍNDROME DO POSSÍVEL!


Conforme nos ensina o filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, muito comum entre indivíduos e grupos de trabalho, a “síndrome do possível” ocorre quando alguém é demandado de algo ou de algum resultado e adota a postura de fazer o que for possível, apequenando a tarefa e deixando de produzir o resultado esperado.
 
Ao contrário do que parece, existe uma distância muito grande entre “fazer o possível” e “fazer o melhor”:
O “possível” pode ser realizado por qualquer um. Já o melhor, de acordo com os recursos disponíveis, somente será feito por aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com os objetivos e metas de sua Unidade/Instituição.
Segundo Cortella, fazer o melhor não significa necessariamente fazer perfeito, mas fazer tudo o que estiver ao nosso alcance com os recursos disponíveis naquele momento.
Aqueles que sofrem da síndrome do possível são pessoas “mais ou menos”. Se forem questionadas sobre trabalho, família, espiritualidade etc responderão sempre: “mais ou menos”.

Assim, tal síndrome leva as pessoas à mediocridade, porque apequenam suas atividades e possibilidades, levando-as a se contentarem com um resultado bem abaixo de suas capacidades.   Podendo fazer o melhor, contentam-se em fazer o possível.

Precisamos refletir sobre nossas posturas diárias e nos questionarmos constantemente.  Afinal, como estamos nos comportando no trabalho, em nossas atividades, em nossos relacionamentos?  Em nossa vida estamos fazendo o possível ou o melhor?

Ao líder incumbe inspirar seus liderados a encontrar o seu melhor todos os dias, para que o desenvolvimento das atividades na Unidade/Instituição não represente fardo ou castigo, fazendo surgir em cada um o conhecimento de suas reais potencialidades e a motivação para colocar todas as suas habilidades em favor das metas comuns, extinguindo a síndrome do possível da sua liderança.
Apesar das limitações orçamentárias, das dificuldades próprias da estrutura muitas vezes ineficiente, o nosso querer pode fazer uma diferença enorme, basta que façamos a opção por realizar o nosso melhor, com os recursos disponíveis.
Então, que tipo de servidor público gostaria de encontrar quando precisasse de algo? Aquele que vai fazer o possível ou aquele que vai dar o seu melhor para realizar aquilo para o qual foi demandado?
Cautela!  A “ Síndrome do possível” pode pegar você!
Até breve...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

RENOVAR OS ÂNIMOS


Falta de diálogo entre líderes e equipe, remuneração insuficiente e ausência de objetivos claros podem gerar a apatia corporativa. A boa notícia é que é possível se prevenir

Caroline Marino

Você já ouvir falar em apatia corporativa? Se não, é bem provável que no decorrer desta matéria você a identifique. Isso porque ela está ligada, também, à falta de comprometimento e engajamento, e à ausência de uma cultura organizacional forte. Trata-se de uma doença organizacional que se caracteriza pela sensação de letargia, desinteresse, abatimento moral ou físico, falta de ânimo, de coragem e de ação entre os colaboradores, como explica Carlos Zaffani, consultor em gestão de empresas e sócio-diretor da Zaffani Assessoria Empresarial.

Segundo ele, há uma série de fatores que podem causar esse problema, desde questões internas (como falta de comunicação entre dirigentes e colaboradores e remuneração insuficiente) até externas ao ambiente de trabalho (como desequilíbrio no contexto familiar). "Há, ainda, a apatia empresarial, decorrente da instabilidade do mercado ou de concorrentes com políticas de remuneração e benefícios superiores às praticadas pela empresa", completa Márcia Colombani Pavani, master practitioner em PNL e facilitadora do treinamento de alto impacto Olho de Tigre.

Porém, apesar de os motivos serem dos mais variados, Carlos Gottschalk, sócio da CFN Consultoria, especializada em gestão de negócios, é enfático ao afirmar que a apatia corporativa tem ligação direta com a cultura organizacional. "A empresa é um organismo vivo, em que a cultura tem papel fundamental no conjunto de sistemas escolhidos para geri-la, no modo de agir das pessoas, nos costumes aceitos e adotados e nos valores espirituais e materiais dessa sociedade. E a apatia é um sintoma de que algo não vai bem naquele ambiente", ressalta.

Ele conta que se a cultura organizacional for bem estabelecida, difundida, clara e alinhada com todos, a companhia não sofrerá com a apatia. Ou seja, ela reage e age contra a apatia. Por outro lado, se a liderança for apática e punitiva e contra um processo decisório de baixo para cima, a cultura organizacional é fortemente influenciada por ela. "Os líderes são inspiradores, divulgadores e mantenedores da energia que faz a empresa vibrar e perseguir vitórias e realizações. Uma liderança apática, em que a iniciativa dos funcionários não é apoiada e incentivada, acaba gerando esse estado de ânimo nos profissionais da companhia", explica o consultor.

Dessa forma, fica fácil identificar uma empresa que esteja sofrendo de apatia. Basta observar características como falta de objetivos e metas claros, ausência de valores, instalações mal conservadas, atendimento frio aos visitantes, pouca comunicação entre as pessoas, colaboradores na mesma função há muito tempo e com benefícios limitados, e lentidão na solução de problemas. "As causas podem ser diversas, mas, essencialmente, o grande diferencial está na filosofia, atitudes e decisões de seus dirigentes e, mais especialmente, nas pessoas que fazem parte da organização", completa Zaffani.

Avaliações constantes
Com uma gerência e seus funcionários sem interesse em fazer a companhia crescer, os (maus) resultados são sentidos com perda de novos negócios, diminuição de vendas e da rentabilidade, perda de pessoas de talento e, consequentemente, oportunidade de inovação. Trata-se, de acordo com Nelson Junque, também sócio da CFN Consultoria, da desconexão entre os objetivos de negócio e os pessoais dos indivíduos envolvidas na operação. "A apatia corporativa cria fragilidade na 'musculatura da empresa', representada pelas pessoas que fazem o negócio acontecer. E quando falta energia, as ações não acontecem, os resultados são ruins e, por isso, é inevitável a perda de competitividade", explica Junque.

Mas como se prevenir? É possível identificar funcionários apáticos? De acordo com Junque, pesquisas de clima organizacional e de performance podem ajudar. "A chamada avaliação 360º é um desses métodos, pelo qual o funcionário é analisado por seus superiores, colegas e subordinados, ficando ciente de seus pontos fracos e fortes", diz. O ideal, segundo ele, é que os funcionários compartilhem entre si os resultados da avaliação, para em conjunto melhorarem o comportamento da equipe.

A partir de avaliações como essa, o funcionário apático ou com baixa performance é identificado, podendo ser feito um plano de melhoria. Mas isso varia de empresa para empresa (como quase tudo no ambiente corporativo), como explica Junque. "O ideal é analisar os costumes e o modo de agir de uma cultura organizacional, pois é ali que encontramos a base do método que vai medir a performance de cada um e estimar o potencial de crescimento das pessoas e do negócio. Ao ser estabelecido o método e incorporado na gestão rotineira da empresa, fica mais evidente quem apresenta comportamento apático ou não", explica.

E, nesse aspecto, a área de recursos humanos tem um papel primordial. Márcia Pavani acredita que o RH deve trabalhar como um canal de comunicação entre os colaboradores e a direção da empresa, além de ajudar o colaborador a refletir sobre os mais diversos aspectos organizacionais. "Porém, para que a apatia se resolva (ou nem chegue a se instalar na empresa), deve haver um comprometimento mútuo, com clareza de objetivos e de filosofia, diálogo aberto e cultura alinhada", conclui.

Sinais de alerta
Confira a seguir as principais características do colaborador apático:
- Isolamento: pouca comunicação com os colegas da equipe;
- Insegurança por não ter claro seu papel perante a empresa;
- Orientação baixa para desempenho;
- Desinteresse em assumir novos desafios;
- Proatividade inexistente perante o que lhe é solicitado, tendo reação robotizada e programada, ou seja, espera ordens da próxima atividade a ser executada e raramente se antecipa;
- Perda de interesse na qualidade no próprio trabalho: defende que errar é humano e o acerto uma exceção;
- Falta de comprometimento com a empresa;
- Falta de perspectiva, seja na vida pessoal ou corporativa;
- Desesperança;
- Impotência: ele até acredita que o objetivo desejado é possível, mas acha que não há capacidade para consegui-lo;
- Adora diretrizes claras de "como fazer", mas odeia
missões que devam ser realizadas com coragem e criatividade, antes da competência;
- Prefere a omissão ao risco de errar;
- Reivindica e reclama muito, mas contribui pouco para a solução de sua reivindicação ou reclamação.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

2014 JÁ CHEGOU. E AGORA?

 

A cada início de ano anunciamos mudanças que acreditamos serem necessárias em nossa vida pessoal e profissional, sem que para tanto tenhamos estabelecido estratégias, razão pela qual a maioria dos projetos não ultrapassam o plano da vontade e  sequer são traduzidos em ações.
 
Com o intuito de colaborar na construção de tais estratégias e de auxiliar na colocação em prática dos objetivos traçados para 2014, proponho uma lista de ações as quais considero de fundamental importância para que nos comprometamos com as mudanças que se fazem necessárias ao nosso crescimento pessoal e profissional:
 
1) SEJA MAIS PRODUTIVO : Analise  sua produtividade nos últimos 12 meses e estabeleça metas que superem em qualidade e quantidade seus resultados já alcançados.  É preciso medir nossa produtividade para que possamos almejar superá-la através de metas razoáveis e legítimas.
 
2) ENCARE AS DIFICULDADES COMO OPORTUNIDADES: A cada dificuldade é a nossa maneira de enfrentá-la que  fará toda a diferença.  Dificuldades e obstáculos são sempre oportunidades de crescimento e superação e, assim, não são negativas, mas necessárias para possamos sair de nossa "zona de conforto" e buscar soluções, aprimoramento e desenvolver nossa liderança.
 
3) COMPARTILHE AS BOAS PRÁTICAS: O que funciona com sucesso em nossas Unidades deve ser compartilhado para que outras possam se desenvolver  também, formando um ciclo virtuoso de aprendizagem e colaboração que resultará em mais produtividade e felicidade para toda a Instituição/Organização.
 
4) TENHA UMA CAUSA: .Trabalhe por algo maior do que suas tarefas e compromissos diários.  Encontre seu valor na cadeia produtiva de sua Unidade/Instituição/Organização e veja mais longe.  Compreenda que você pode fazer diferença na sociedade, contribuindo para a transformação das Instituições positivamente.
 
5) COPIE O QUE FUNCIONA: Tenha curiosidade de conhecer os métodos e práticas de outras Unidades/Instituições/Organizações e seja humilde para coloca-las em prática se forem adequadas.  Há muitas pessoas quebrando paradigmas e alcançando a excelência em suas atividades e tais podem ser adequadas às nossas atividades.  É o que se denomina Benchmarking.
 
6) REPENSE SUAS PRÁTICAS CONSTANTEMENTE e ELIMINE RETRABALHO :  Precisamos mapear nossos fluxos de trabalho e de toda a equipe e estar atentos aos nossos paradigmas, analisando-os constantemente para identificar gargalos, falhas para evitar o desperdício de tempo e de recursos, eliminando o retrabalho. 
 
7) VALORIZE SUA EQUIPE: Em uma equipe não deve haver espaço para estrelatos.  Todos precisam ser valorizados, cada um em suas habilidades, para que haja união de pensamentos e unidade de objetivos.  A força da liderança só existe em conjunto com uma equipe valorizada e motivada. 
 
8) ADAPTE-SE AO NOVO: As mudanças são uma realidade e não cessarão, então, é preciso mergulhar nesse processo constante e buscar aderir ao mesmo, repensando constantemente nossas metas, nossos métodos, nossos conceitos e nossos valores, adequando nossa forma de gerir e de produzir aos novos anseios de nossos clientes e da sociedade como um todo.
 
9) TENHA INICIATIVA:  Em nosso tempo, não há mais espaço para a letargia.  Precisamos fazer acontecer em nossas equipes para que os objetivos e metas sejam alcançados.   Precisamos nos  antecipar às mudanças e tomar as decisões em tempo hábil, sob pena de sucumbirmos como gestores e líderes.
 
10) ESTIMULE SUA CRIATIVIDADE: Finalmente, sugiro que possamos abandonar nossas amarras e ousar pensar e criar novos paradigmas para antigos desafios que enfrentamos, como uma criança, livre de preconceitos, experimentando novos métodos de trabalho capazes de transformar nossa produtividade, garantindo a qualidade e a celeridade legitimamente almejadas pela sociedade a quem servimos.
 
Então, o que você deseja para 2014?  Qualquer que seja sua resposta, levante e faça acontecer!
 
Abraços e até a próxima!

 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

MAIS LEVEZA PARA 2014






 
6 DECISÕES PARA TER UMA ROTINA MAIS LEVE NO TRABALHO


Por

O quanto você gosta do seu trabalho pode influenciar sua qualidade de vida em 2014; veja quais as decisões você deveria tomar para ter uma vida mais plena

 

 
Pensando nisso, conversamos com dois especialistas para saber quais as resoluções de ano novo são essenciais para uma vida profissional mais plena nos próximos 365 dias. Confira: 

 Fazer o que você gosta

De nada adiantam mantras ou achados científicos: se você trabalha em algo que lhe enche de tédio, ansiedade ou tristeza, é quase impossível ter uma rotina leve. 

“Se você demora três horas pra ir trabalhar e voltar, tem um omisso, nenhuma perspectiva de crescimento, não vai adiantar se esforçar mais porque você está no lugar errado”, diz Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.

Por isso, nas palavras de Artur Zular, do Instituto de Qualidade de Vida, a melhor resolução para 2014 é “entrar em contato consigo mesmo”. Neste ponto, é essencial desbravar respostas para o clássico quarteto de perguntas: “Quem eu sou? O que eu quero? Para onde vou? Como eu vou?”.

As conclusões, provavelmente, não chegarão em uma tacada só. Mas, ao elaborá-las, é crucial lembrar-se que ter um MBA, experiência e um elevado saldo de investimentos não significa que é preciso ficar o resto da vida na área em questão. “Quem não gosta do que faz é o maior inimigo de si mesmo”, diz Zular.

Aprimorar seus pontos fortes

Por outro lado, de nada vale morrer de amores por uma área, se ela não tem nenhuma relação com seus pontos fortes. “A meta deveria ser trabalhar 80% do tempo aproveitando o que você gosta e em que tem talento”, afirma Ferraz. Aos outros 20%, pode ser destinado o que é burocrático ou chato. Afinal, nada é perfeito.

Antes de prosseguir, veja o principal ponto que não pode faltar nas resoluções de ano novo

Para que isso aconteça, é preciso lapidar seu talento, aprimorar as características que o deixam a vontade na própria pele, tornar o que lhe é forte mais forte ainda. “É assim que a pessoa evolui na carreira”, diz o especialista.

Ser proativo

Como se vê, é hora de assumir o volante da sua carreira. Em certos termos, isso significa se antecipar nas movimentações profissionais – dentro e fora da empresa. “Há pessoas que esperam sentadas que as coisas aconteçam quando deveriam se levantar, gastar energia e ir atrás”, afirma Zular.

A regra vale também para os profissionais que pretendem continuar no mesmo emprego. “O proativo corre atrás, empreende, traz soluções antes dos problemas acontecerem”, descreve o especialista. “Ao fazer isso, ele está facilitando a própria vida”.

Fazer exercícios

Pode parecer clichê, mas não dá para falar de qualidade de vida e leveza sem limar o sedentarismo da agenda. “A atividade física libera endorfina que dá uma sensação de profundo bem estar”, diz Zular. “Isso é algo que ninguém pode fazer por ele. Não dá para delegar”.

Deixar o próprio umbigo

Fazer voluntariado ou engajar-se em uma causa não apenas torna seu currículo mais interessante, como, sobretudo, pode torná-lo uma pessoa melhor e, portanto, mais leve.

Quando focadas demais em si mesmas, as pessoas tendem a exagerar os próprios dilemas. Diante do sofrimento do outro, o quadro muda: “Ele passa a ter novos referenciais de vida”, diz Zular.

Ser leve

Ter uma rotina plena, na maior parte dos casos, é também uma decisão. Uma escolha da maneira como você vai encarar os fatos que permeiam seu cotidiano.

Por outro lado, pessoas adoecem. Emocionalmente, também. Coisas ruins acontecem e podem pesar por mais que você se esforce para ver o copo meio cheio. “Se a pessoa está mal emocionalmente, trabalha com 50% da capacidade laboral”. diz Zular.

Nestes momentos, a dica é buscar apoio de especialistas, amigos ou familiares. E munir-se de paciência e esperança. 

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VOCÊ DECIDE !

Como num passe de mágica, os doze meses do ano que se encerra passam diante dos nossos olhos e constatamos que, apesar de todos os obstáculos surgidos, o saldo é muito positivo.
 
De nossa humanidade surge a tentação de focarmos naquelas coisas que não funcionaram, naqueles fatos que nos entristeceram, nos erros, nas dificuldades.  Conforme nos alerta o grande filósofo Mario Sérgio Cortella: "Cautela "!
 
A vida pode ter a cor que nós escolhermos e se decidirmos ser positivos, assertivos, proativos seremos agentes de transformação em nossas equipes e, via de consequência, na sociedade em que vivemos.  Ao passo que, se nos concentrarmos nos fatos negativos tudo de encolherá ao nosso redor e deixaremos de criar, de dinamizar, de superar nossas dificuldades e, principalmente de sentir a felicidade que reside nas pequenas coisas.
 
Estejamos, pois, atentos à postura que adotamos no dia-dia, quer seja nos grandes acontecimentos ou nos pequenos fatos cotidianos para que adotemos uma postura positiva e esperançosa, afastando de nossas mentes e de nossas equipes o fantasma da derrota e da menos-valia.
 
Somos todos artífices de nossa própria felicidade e, precisamos construí-la incansavelmente à partir de escolhas atentas, recomeçando sempre que necessário, sem perder de vista o que desejamos realizar.   
 
Então, repito: cautela! O pessimismo encolhe nossos sonhos enquanto o otimismo expande nossas possibilidades, criando oportunidades de crescimento e superação.
 
Neste Natal e em 2014, fique atento às suas próprias escolhas, ocupe seu espaço neste mundo aproveitando as oportunidades, espalhando alegria, fé e esperança  e, lembre-se: não importa a cor do céu, pois quem faz o seu dia bonito é você... 
 
CARPE DIEM!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SUAVIZANDO A PRESSÃO SOBRE AS LIDERANÇAS

OS GERENTES QUEREM COLO

por Eugênio Mussak                    

 
Em qualquer organização, um gerente é aquele que está mais próximo à operação do que dos demais integrantes da cadeia de comando. Enquanto os diretores se ocupam das definições estratégias e das relações institucionais, são os gerentes que interpretam as estratégias, criam as táticas e levam a equipe a agir.
 
Um bom gerente pode fazer uma imensa diferença para os resultados, assim como um mau gerente pode provocar atrasos e até catástrofes para companhia, por melhores que sejam seu produto e sua estratégia. Por isso o RH tem tanto critério ao selecionar quem vai chefiar um departamento, liderar um projeto ou tocar uma obra.
 
Não há dúvida de que toda empresa tem grande expectativa pelo trabalho do gerente. Mas já se perguntou qual é a expectativa do gerente em relação à companhia? Há pouco tempo, um jovem brilhante que gerencia uma equipe comercial com quase cem pessoas e que responde por cerca de um terço do faturamento da organização me confidenciou:
 
- Às vezes, eu acho que as pessoas pensam que eu não tenho sentimentos. A diretoria exige mais resultados, a equipe pede mais atenção. Meus chefes pensam que sou um motor para produzir resultados, meus homens acham que sou uma máquina de exercer pressão. Parece que as pessoas esquecem que eu sou apenas um ser humano.
 
De fato, os cargos de gerência são, por natureza, centros de pressão exercida por todos os lados. Quem assume essa função tem de ter estofo para equilibrar as forças. Conhecimento técnico e competência para liderar são atributos críticos para um gerente, mas há um terceiro, fundamental: a inteligência emocional, sem a qual os dois primeiros não se equilibram.
 
Em geral, gerência é um cargo de média hierarquia, uma espécie de posição de prova, um estágio probatório para selecionar os futuros altos executivos. O problema é que esse período pode não ser curto. Às vezes um gerente não é promovido porque não mostrou competência suficientemente, às vezes porque foi competente demais e a empresa tem medo de perder em qualidade se ele for substituído. As armadilhas são muitas.
 
Mas ser gerente é mais, muito mais do que ocupar um cargo de caráter tático. Ser gerente é gostar de trabalhar, ter apreço por pessoas e não ter medo dos desafios. Se você tem essas três características, então é um gerente, e não importa se já virou CEO, ou ainda não.
 
Texto publicado sob licença da revista Você s/a, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.Visite o site da revista: www.vocesa.com.br
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