Estive ontem em um evento de multiplicação de boas práticas apresentado pela magistrada da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, Dra. Graziela Cristine Torres, e pela diretora Ana Paula Amaral da Silva, imbuídas dos mais nobres valores que se pode desejar encontrar em servidores públicos, as quais, com clareza e assertividade descreveram a realidade desafiante que o Poder Judiciário Federal no RS vem enfrentando - a exemplo do que ocorre em todo o país - apontando as soluções que vêm adotando com sucesso.
Durante toda a tarde fomos presenteados com muita emoção, desencadeada pela força da palavra de quem acredita no que faz, de quem não se acanha diante das dificuldades e não se prende à formalidades desnecessárias.
O valor maior a ser perseguido por nossas Instituições é o atendimento dos legítimos anseios da população por mais celeridade e eficácia e, ambas somente poderão ser atingidas com o comprometimento de todos os seus membros e superação de obstáculos.
Não podemos nos conformar com o possível, mas precisamos urgentemente buscar fazer o nosso melhor e, isso muitas vezes significa ousar, quebrar paradigmas, simplificar, abrir mão de excessos de controles e formalidades, pois os processos não são apenas sucessão de atos, mas, de vidas, sonhos e expectativas.
A efetividade do Poder Judiciário jamais será uma realidade sem o estabelecimento de parcerias com as demais Instituições litigantes, as quais precisam ser envolvidas e estimuladas ao compartilhamento de objetivos e metas e à comunhão de valores. Afinal, somos todos servidores públicos, corresponsáveis pela realização da paz social. Cada um deve empreender esforços de superação e aprimoramento para que juntos possamos honrar a população que através dos impostos pagos, financia nossas carreiras públicas.
Não temos, nós todos que ocupamos funções públicas, o direito de nos conformar com as limitações e dificuldades estruturais das Instituições que integramos, mas podemos a todo momento fazer a diferença em nosso "metro quadrado", ocupando o espaço individual de transformação social, transbordando nosso potencial de inovação de forma a fazer realizar as mudanças necessárias em nossas Instituições, fazendo jus ao respeito da população a quem servimos.
Somos servidores públicos em função dos cargos e funções que ocupamos, mas somente seremos legitimados quando a população puder se certificar de nosso valor e competência.
No auditório onde o evento mencionado ocorreu, como usualmente ocorre em temas análogos, havia muitos lugares vazios, mas a força das palavras proferidas pelas palestrantes vão continuar ecoando até que muitos outros corações sejam alcançados e novos entusiastas desse novo serviço público venham se juntar aos sonhadores que trabalham incessantemente em prol de um novo Poder Judiciário.
A Justiça Federal do Rio Grande do Sul, representada pelas brilhantes palestrantes do evento mencionado está fazendo a parte que lhe incumbe. E nós? Sonhamos com novas Instituições Públicas? Precisamos arregaçar as mangas e fazer a nossa parte...
Abraços e até a próxima!
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