quarta-feira, 25 de março de 2015

PARA QUE SERVE A ÉTICA?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Getty Images
 
Eugênio Mussak, da VOCÊ S/A
 
Depois de um ano em que os desvios éticos ocuparam páginas de destaque no noticiário, vale lembrar esse assunto, pois não construímos uma sociedade, nem uma empresa, nem uma carreira sustentável sem respeitar a ética. Vamos, então, começar do início.
 
A palavra ética deriva do grego ethos, que significa tanto “costume” ou “hábito” quanto “caráter”, mas também tem o sentido de “habitação”. Portanto, poderíamos dizer que ética pode significar o conjunto de hábitos que permitem o convívio entre as pessoas. É o caráter que permite que as pessoas “habitem” a habitação — ou o ambiente, como dizemos hoje.
 
Com base na etimologia, os gregos diziam coisas variadas sobre a ética, desde “lugar seguro onde convivemos com nossos iguais” até “código de conduta que dá harmonia aos relacionamentos” ou “estado da alma que nos aproxima dos deuses” (boa, essa). Os romanos, mais pragmáticos, definiram ética como “código de conduta que facilita o relacionamento humano e permite a criação de um ambiente dotado de equilíbrio, justiça, progresso e harmonia”, e dessa forma criaram os princípios do direito, até hoje estudados nas faculdades.
 
Era assim que eles queriam criar uma cultura que fosse a base de uma civilização inteira­. Roma entrou em decadência quando a ética ­passou para a categoria das coisas menos importantes.
 
O cristianismo foi importante nessa matéria e acertou em cheio quando adotou o lema “Faze aos outros o que desejas que façam a ti”. Estava, na verdade, falando de ética, e talvez essa seja uma das definições mais pragmáticas, pois vai direto ao ponto, relacionando o interesse de cada um ao interesse coletivo.
 
Em resumo, a ética, que é estabelecida com base em instruções e exemplos, tem três fontes bem definidas: a religião, as leis e a moral. A religião e as leis impõem uma conduta ética, pois estabelecem os limites das ações e definem os castigos para a desobediência. Já a moral considera a ética uma virtude em si.
 
Nesse caso, nos referimos à ética como uma espécie de “filosofia moral”. Seja qual for a principal fonte, ter um comportamento ético faz bem ao convívio, aos negócios e à consciência. É algo a se prestar atenção, pois afeta a todos e influencia nosso futuro.
 

quinta-feira, 19 de março de 2015

O DIFERENCIAL DOS OTIMISTAS

 

Os otimistas enfrentam melhor os momentos de adversidade


Escrito por: Karin Parodi

Estamos vivendo um momento que para quem tem mais de 40 anos não deixa de ser um déjà vu. Um ano que chegou trazendo muitas incertezas e mudanças, além de surpresas que têm nos atingido no dia a dia, impactando nossa vida pessoal e, em especial, nossa carreira. Não é nada confortável vivenciar o nevoeiro. Ele que nos deixa com a sensação de não termos controle. Esse cenário, por tempo prolongado, produz uma série de sentimentos negativos que, ao nos acompanhar para a vida corporativa, acaba por drenar as nossas energias e a capacidade de entregarmos o que temos de melhor em termos de resultados. Não me refiro ao cansaço por trabalhar acima da média, mas sim ao desgaste emocional, à inevitável frustração, sensações que vão abrindo caminho para o estresse e para a baixa autoestima.
 
Em momentos de crise e de incertezas é natural aflorar o senso de preservação, ou seja, investimos muita energia para que seja garantida a nossa continuidade. Os fantasmas – reais ou imagináveis – tomam conta do ambiente de trabalho. Se a situação se agravar, a empresa pode precisar reduzir custos. E aí, quem fica e quem vai embora? Trabalhar com essa sombra deslizando pelos corredores acaba com o espírito de equipe, o tão falado e fundamental engajamento fica comprometido. A má notícia é que, nesse estado, qualquer profissional tem seu equilíbrio emocional afetado. É comum, nessa fase, a perda da criatividade, a queda da produtividade e o surgimento de um quadro de estresse. Mais lenta e avessa ao risco, dificilmente uma pessoa toma as decisões mais acertadas.
 
Sei que é difícil enfrentar esse cenário. Dependendo do grau de estresse, o bom senso oscila. Mas minha sugestão é que o profissional enfrente a situação com atitude positiva, fazendo tudo de melhor que esteja ao seu alcance. A grande questão é focar naquilo que é possível fazer, influenciar os outros a se manterem produtivos e ativos, colaborar para conservar a integridade e o alinhamento de todos com os valores da organização.
 
Todo cuidado é pouco quando o assunto é o poder de influenciar. Esse processo leva às emoções positivas, cria um ambiente mais otimista, onde cada um pode ser e dar o que tem de melhor. Pessoas que são otimistas, sem deixarem de ser realistas, têm um grande diferencial competitivo que sempre contará a favor das suas respectivas carreiras. É uma característica que extrapola o ser ou não otimista. Pessoas com mais equilíbrio emocional são capazes de manter o grupo mais motivado. Se o momento já é complicado e cada um precisa administrar suas renúncias e adversidades, imagina enfrentar essa situação com alguém de mau humor, de temperamento explosivo e negativista? Muito complicado.
 
O fato é que, no decorrer da vida, todos nós vamos nos moldando por meio das nossas experiências. São esses momentos pessoais que nos habilitam a sermos maduros para enfrentar as adversidades. Podemos ser desesperados e chatos, ou podemos seguir com nossa vida com mais confiança e otimismo. Ao mesmo tempo, o equilíbrio íntimo, combinado a outros comportamentos e talentos, vai permitir que cada um administre o dia a dia na vida profissional com mais desenvoltura e encontre meios de sofrer o menos possível, neutralizando ao máximo as situações negativas.
 
David Mezzapelle, autor do livro Contagious Optimism, e Jason Wachob, co-fundador e CEO do site MindBodyGreen.com, destacam algumas características das pessoas otimistas. Confira algumas delas seguir:
 
Gratidão até pelas pequenas coisas da vida e resiliência para enfrentar desafios são características marcantes. Doar tempo e energia, estar disponível para alguém que precisa, ter interesse genuíno pelo outro, exercitar a escuta ativa e reforçar a esperança. Cercar-se de pessoas com perfil parecido e que geram e absorvem energia positiva faz muita diferença. Ter perseverança e acreditar nos seus objetivos e capacidade de atingi-los, não se deixando afetar pelo pessimismo e realidade do outro.
 
Uma pessoa otimista tem maior disposição para perdoar, pois não se prende tanto ao passado, prefere esquecer o agressor. E, por fim, o otimista tem o sorriso que contagia o ambiente e diminui o estresse. A maioria das pessoas funciona melhor em lugares que tenham uma equipe assim, especialmente quando há uma dose de realismo presente. O ambiente otimista cria um clima de maior confiança entre seus membros e ajuda a estimular a criação de planos e ideias.
 
Destaco, ainda, a importância do pensamento positivo na evolução da carreira. Pois sempre iremos nos deparar com situações e cenários como o atual e, é certo que os otimistas terão mais energia, serão capazes de se renovarem, motivarem em meio ao caos e buscarem soluções e oportunidades, diferentemente dos pessimistas ou conformados. Cabe a você escolher de que lado quer estar.
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

O NOVO GESTOR DE PESSOAS

No vídeo que segue, o Filósofo e Educador Mario Sérgio Cortella nos brinda com reflexões essenciais ao execício das funções de liderança, nos lembrando que ainda não estamos prontos e, que de nossa capacidade de entender essa eterna condição de aprendizes e a da disponibilidade para ampliar nosso olhar sobre nossos paradigmas atuais depende a sobrevivência de nossas instituições.
 
Enquanto gestores de pessoas precisamos abraçar o compromisso com o desenvolvimento permanente de nossas habilidades para que possamos buscar fomentar mudança e desenvolvimento em nossas equipes de trabalho. 
 
São pouco mais de quatro minutos de vídeo e muitas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
 
Enjoy!