sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VOCÊ DECIDE !

Como num passe de mágica, os doze meses do ano que se encerra passam diante dos nossos olhos e constatamos que, apesar de todos os obstáculos surgidos, o saldo é muito positivo.
 
De nossa humanidade surge a tentação de focarmos naquelas coisas que não funcionaram, naqueles fatos que nos entristeceram, nos erros, nas dificuldades.  Conforme nos alerta o grande filósofo Mario Sérgio Cortella: "Cautela "!
 
A vida pode ter a cor que nós escolhermos e se decidirmos ser positivos, assertivos, proativos seremos agentes de transformação em nossas equipes e, via de consequência, na sociedade em que vivemos.  Ao passo que, se nos concentrarmos nos fatos negativos tudo de encolherá ao nosso redor e deixaremos de criar, de dinamizar, de superar nossas dificuldades e, principalmente de sentir a felicidade que reside nas pequenas coisas.
 
Estejamos, pois, atentos à postura que adotamos no dia-dia, quer seja nos grandes acontecimentos ou nos pequenos fatos cotidianos para que adotemos uma postura positiva e esperançosa, afastando de nossas mentes e de nossas equipes o fantasma da derrota e da menos-valia.
 
Somos todos artífices de nossa própria felicidade e, precisamos construí-la incansavelmente à partir de escolhas atentas, recomeçando sempre que necessário, sem perder de vista o que desejamos realizar.   
 
Então, repito: cautela! O pessimismo encolhe nossos sonhos enquanto o otimismo expande nossas possibilidades, criando oportunidades de crescimento e superação.
 
Neste Natal e em 2014, fique atento às suas próprias escolhas, ocupe seu espaço neste mundo aproveitando as oportunidades, espalhando alegria, fé e esperança  e, lembre-se: não importa a cor do céu, pois quem faz o seu dia bonito é você... 
 
CARPE DIEM!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SUAVIZANDO A PRESSÃO SOBRE AS LIDERANÇAS

OS GERENTES QUEREM COLO

por Eugênio Mussak                    

 
Em qualquer organização, um gerente é aquele que está mais próximo à operação do que dos demais integrantes da cadeia de comando. Enquanto os diretores se ocupam das definições estratégias e das relações institucionais, são os gerentes que interpretam as estratégias, criam as táticas e levam a equipe a agir.
 
Um bom gerente pode fazer uma imensa diferença para os resultados, assim como um mau gerente pode provocar atrasos e até catástrofes para companhia, por melhores que sejam seu produto e sua estratégia. Por isso o RH tem tanto critério ao selecionar quem vai chefiar um departamento, liderar um projeto ou tocar uma obra.
 
Não há dúvida de que toda empresa tem grande expectativa pelo trabalho do gerente. Mas já se perguntou qual é a expectativa do gerente em relação à companhia? Há pouco tempo, um jovem brilhante que gerencia uma equipe comercial com quase cem pessoas e que responde por cerca de um terço do faturamento da organização me confidenciou:
 
- Às vezes, eu acho que as pessoas pensam que eu não tenho sentimentos. A diretoria exige mais resultados, a equipe pede mais atenção. Meus chefes pensam que sou um motor para produzir resultados, meus homens acham que sou uma máquina de exercer pressão. Parece que as pessoas esquecem que eu sou apenas um ser humano.
 
De fato, os cargos de gerência são, por natureza, centros de pressão exercida por todos os lados. Quem assume essa função tem de ter estofo para equilibrar as forças. Conhecimento técnico e competência para liderar são atributos críticos para um gerente, mas há um terceiro, fundamental: a inteligência emocional, sem a qual os dois primeiros não se equilibram.
 
Em geral, gerência é um cargo de média hierarquia, uma espécie de posição de prova, um estágio probatório para selecionar os futuros altos executivos. O problema é que esse período pode não ser curto. Às vezes um gerente não é promovido porque não mostrou competência suficientemente, às vezes porque foi competente demais e a empresa tem medo de perder em qualidade se ele for substituído. As armadilhas são muitas.
 
Mas ser gerente é mais, muito mais do que ocupar um cargo de caráter tático. Ser gerente é gostar de trabalhar, ter apreço por pessoas e não ter medo dos desafios. Se você tem essas três características, então é um gerente, e não importa se já virou CEO, ou ainda não.
 
Texto publicado sob licença da revista Você s/a, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.Visite o site da revista: www.vocesa.com.br
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