segunda-feira, 29 de abril de 2013

COESÃO É O PRINCÍPIO QUE NORTEIA EQUIPES DE SUCESSO

Sem coesão, nenhum grupo funciona direito.

Em uma equipe, cada membro, mesmo isolado, é identificado como seu representante — sem coesão, o resultado fica aquém do potencial do grupo.

Eugênio Mussak, da

São Paulo - Observe os torcedores e os jogadores em um estádio de futebol. Os torcedores têm dois objetivos: assistir ao jogo e motivar sua equipe. Os jogadores querem vencer o adversário.
Cada pessoa está assistindo à partida de forma individualizada, ainda que possa haver comunicação e energia coletiva. A equipe de jogadores também é um conjunto de pessoas, só que com algumas características bem específicas. Vamos a elas.
• Primeira: o objetivo é comum e compartilhado. Em outras palavras, todos os membros da equipe querem chegar ao mesmo lugar e têm a clara consciência de que só há duas possibilidades: ou todos chegarão juntos ou ninguém chegará.
• Segunda: as habilidades são complementares. Assim como não há uma equipe de futebol apenas com atacantes ou com zagueiros, e uma cirurgia não é feita só por cirurgiões ou anestesistas, em qualquer equipe um membro complementa o outro.
• Terceira: há perfeita sintonia entre os componentes da equipe no que diz respeito ao objetivo e também no que se refere às crenças, aos valores, ao jeito de ser daquela equipe. Senão, não há coesão. A equipe é reconhecida como uma entidade única, e cada membro, mesmo isolado, é identificado como seu representante.
• Quarta: existe sinergia entre os membros. Ela é fundamental. Sinergia é um conceito emprestado da ciência que explica que o resultado de uma reação química não é a simples soma dos componentes. É muito mais. Você não consegue beber oxigênio e hidrogênio. Mas, se juntar os dois na proporção certa, você terá água para saciar a sede. Da mesma forma, o poder de realização de uma equipe é muito s uperior à simples soma da capacidade de seus componentes.
• Quinta: a confiança está presente. Você já viu um jogador de futebol fazer um passe de calcanhar sem olhar para o companheiro de equipe? Isso não é irresponsabilidade — é confiança. Ele sabe que o companheiro está em seu lugar e fará sua parte. A confiança libera as pessoas a darem o melhor de si.
É isso. Se faltar uma dessas características, cuidado, provavelmente você não tem uma equipe. Tem um grupo, um bando, uma multidão, um flash mob. E, nesse caso, pode até ser divertido, mas não vai dar para fazer grandes conquistas.

Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/178/noticias/sobre-grupos-e-equipes

quinta-feira, 25 de abril de 2013

APROVEITE AS PEQUENAS OPORTUNIDADES!

Foto
 
Não precisamos esperar as condições perfeitas,
nem a disponibilidade dos recursos ideais. 
Podemos aproveitar pequenas oportunidades
e dar início às transformações necessárias. 
Basta um bocado de esperança
e um coração obstinado.
 
Então, CARPE DIEM!
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

UTILIZANDO SEU POTENCIAL PARA ALAVANCAR SEU DESEMPENHO

O que as pessoas de alto desempenho fazem diferente

Livro mapeia quais são as características comuns de pessoas que saíram da curva em suas devidas áreas de atuação; veja quais são....

Mulher feliz

 


São Paulo – Apenas 5% das pessoas conseguem aproveitar ao máximo o próprio potencial. É o que defende o autor Alex Bonifácio no livro “Pense Grande” (Editora Belas Letras), que deve ser lançado no final do mês.
Integrar este grupo, contudo, tem pouca ou nenhuma relação com questões genéticas, dons sobrenaturais ou outras justificativas do tipo, explica Bonifácio. A chave, segundo ele, para usar todo seu potencial e ter sucesso está, na verdade, ligada à maneira como este grupo dos 5% encara o mundo e age diante dos próprios incômodos e falhas, por exemplo. E este tipo de postura pode ser fundamental para a ascensão profissional
Não aceitam o mundo como ele é
Premissa básica para existir por inteiro e integrar o grupo descrito por Bonifácio? Seja inconformado. Calma. Isso não significa que você deva sair por aí quebrando ou reclamando de tudo. O conceito aqui tem mais relação com a ideia de não tomar a forma, não aceitar como as coisas estão postas.
Os achados científicos, as inovações e revoluções mais relevantes da história da humanidade surgiram a partir do incômodo que cutucou algumas pessoas.
“Grandes mudanças surgem dos inquietos, daqueles exploradores que questionam o mundo e visualizam oportunidades onde muitos só enxergam problemas. O sociólogo italiano Domenico de Masi observa que, antes de 1687, tantas maçãs caíram na cabeça de várias pessoas, mas só Newton soube deduzir a teoria da gravidade, porque há anos atormentava-se com o problema”, afirma o autor no livro.
Encaram o conflito interno (e saem do conforto)
Mas não basta apenas se incomodar. “O que vemos nas pessoas de um modo geral é que elas são visitadas de vez em quando por estes sentimentos, mas preferem não lidar com eles”, disse em entrevista à EXAME.com. “Já os naturalmente inconformados veem nisso um aliado”. Uma oportunidade para mudar o status quo, o mundo em que vivem.
Exatamente por encararem a fonte de incômodo, tais pessoas tendem a ter coragem suficiente para sair da própria zona de conforto. E isso é fundamental para que a realidade mude.
Não se focam nas recompensas
Para essas pessoas, segundo o especialista, as recompensas financeiras são apenas um efeito colateral das suas ações, nunca o objetivo. “Pesquisas comprovam que quem trabalha pensando apenas na recompensa tem um desempenho inferior. Quem não foca nisso, lida melhor com as frustrações e é mais criativo”, afirma.

Isso porque, ele explica, a base da motivação é o significado que o profissional confere aquilo que faz. Quem ficou deslumbrado com um aumento de salário no primeiro mês e, em pouco tempo, almejou outro reajuste sabe bem o que o ele está falando. Afinal, os desejos mudam e tudo encarece. A única coisa que permanece são seus valores.
Sabem tirar o melhor da escassez de recursos
De acordo com o especialista, quem integra este grupo tende a não ver os poucos recursos como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade para inovar. A fundadora da Pastoral da Criança Zilda Arns é, segundo o autor, um exemplo claro disso.
“Para combater a desnutrição infantil, ela criou a multimistura a partir dos ingredientes que já estavam disponíveis”, explica.
Encaram o fracasso como uma etapa para o sucesso 
“Fomos criados para dar certo, não para dar errado”, afirma Bonifácio. As pessoas de alto desempenho, contudo, não sucumbem a esta visão. “Elas sabem que o fracasso é uma condição para chegar lá”, diz.
E, por isso, segundo ele, elas erram intencionalmente, algumas vezes: “Elas produzem muito mais, erram muito mais”. Por conta disso, acertam muito mais também.
Aceitam as recompensas de longo prazo
Segundo estudo de um professor da Universidade de Stanford, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.
Para provar isso, Michael Mischel (o responsável pela pesquisa) ofereceu um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.
Anos mais tarde, em 1981, as crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo.
De acordo com especialista, estas características são fundamentais para as pessoas de alto desempenho. Elas entendem que a excelência em alguma tarefa, por exemplo, leva tempo. E, como consequência, exige treino, experiência, paciência e persistência.
O sucesso tem outro sentido....
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

QUEM TEM UM PORQUÊ ENFRENTA QUALQUER COMO !

 
A construção coletiva dos valores e da missão institucionais produzirão efeitos visíveis na formação de Equipes de alto desempenho, porque evidenciam, na verdade, aquilo que justifica os esforços de todos e de cada um.
 
Assim, é importante ressaltar a necessidade de construir coletivamente sentidos para a Equipe, os quais servirão de norte para todas as estratégias de gestão, bem como para a execução de cada uma das atividades que irão realizar os objetivos definidos.
 
Ao definir seus porquês, o ser humano expande suas possibilidades pessoais e profissionais, pois passa a perceber o valor de sua contribuição individual para a consecução dos objetivos coletivos, identificando seu desempenho como fundamental.
 
Reconhecido em sua individualidade e estimulado por suas potencialidades, o indivíduo passa a ser capaz de enfrentar obstáculos e adversidades, valendo-se de suas habilidades e conhecimentos para realizar as atividades que lhe foram confiadas na Equipe, simplesmente porque as mesmas fazem sentido para ele.
 
Onde há clareza de objetivos, verdade nas relações, respeito pelas diferenças e estímulo à superação, os resultados são surpreendentes.
 
Por tudo isso,  Líderes precisam  investir na construção dos porquês: os seus e os de seus parceiros de equipe, vez que dessa compreensão é que se origina a capacidade de transformar a realidade e a e de realizar os objetivos da Instituição/Organização. 
 
E então?
 
SUPERE-SE!
 
 
 
 
 
 


terça-feira, 9 de abril de 2013

SUAS ATITUDES DEFINIRÃO SEUS RESULTADOS!


10 atitudes proibidas no trabalho em equipe

Especialistas enumeram os principais equívocos que os profissionais podem cometer e comprometer os resultados de toda a equipe

São Paulo – A máxima de que nenhum homem é uma ilha, célebre na obra do poeta inglês John Donne, surgiu na Idade Média, mas continua mais válida do que nunca, sobretudo no ambiente profissional.
É que a capacidade de trabalhar bem em equipe tem sido uma das habilidades comportamentais mais valorizadas pelos recrutadores. Por isso perguntas com foco nesta competência são frequentes nas entrevistas de emprego.
“É muito importante porque uma equipe ruim pode destruir uma empresa”, diz a consultora organizacional Meiry Kamia. Aumento de custos, erros constantes são alguns dos prejuízos ocasionados por uma equipe que não trabalha bem junta.
Pensando nisso, EXAME.com consultou especialistas para saber quais são os principais erros que os profissionais cometem e que podem comprometer todo o trabalho de uma equipe. Confira:
1 Ser inflexível e não transparente na comunicação
“Um dos principais erros é a pessoa se comunicar da mesma forma com todo mundo”, diz Marcia Rezende, diretora do Instituto de Thalentos. Conforme ela explica, comunicar-se bem não é simplesmente falar bem. “É preciso ter flexibilidade na comunicação e vontade de compreender o outro”, explica.
“É algo relacionado à empatia. Se uma pessoa é mais delicada o ideal é ser mais sutil na comunicação, com alguém mais focado em fatos e dados é melhor ser mais objetivo”, diz Meiry.
A transparência também é palavra de ordem no trabalho equipe. “É importante que a equipe saiba quais são as condições e as limitações do seu trabalho”, diz Márcia.
2 Não alinhar o objetivo
Cada participante tem uma meta individual. Um quer ganhar dinheiro, outro está em busca de reconhecimento profissional ou de uma promoção. Mas se essas pessoas não encontram um objetivo em comum que mova a equipe, todo o trabalho pode ser comprometido, segundo Marcia. “Uma equipe desalinhada custa para a organização”, diz.
Isso acontece uma vez que o trabalho em equipe só funciona quando os participantes têm um objetivo em comum. “Em neurolinguística é o que chamamos de metaobjetivo, está acima dos objetivos pessoais”, diz a especialista.

3 Comprometimento zero
Um participante não comprometido vai prejudicar os resultados atingidos por toda a equipe. “Sem valores e objetivos alinhados, a chance de faltar comprometimento é alta porque o trabalho precisa fazer sentido para o profissional”, diz Marcia.
4 Falta de planejamento e de respeito a prazos
Sem participantes focados e com planejamento nenhuma equipe vai para frente. É importante que as prioridades sejam dadas e que cada um saiba muito bem qual o seu papel dentro da equipe e siga à risca o que foi definido, na opinião de Márcia. “É preciso saber o que é urgente, o que é prioritário e respeitar os prazos”, diz a especialista.
5 Criticar um participante na ausência dele
Descontente com a atitude de um dos colegas de equipe, o profissional reclama dele para as outras pessoas. Pode até parecer inofensivo, mas não é, segundo Meiry. “Gera um mal estar tremendo”, diz a consultora. “Falar diretamente é muito melhor porque reduz a interferência e dá a chance de a pessoa receber um feedback sobre as suas ações”, explica.
6 Desvalorizar o trabalho do outro
Em mercados cada vez mais competitivos, a tendência é valorizar demais o trabalho individual dentro da equipe e ignorar ou desvalorizar o esforço dos outros participantes. “Com a competitividade como pano de fundo, este é um erro comum”, diz Meiry. Lembre-se de que uma postura assim transmite a imagem de arrogância.

7 Não assumir erros
Certamente uma pessoa assim já deve ter cruzado o seu caminho. Ótimos em apontar o dedo e denunciar o erro alheio e péssimos na hora de assumir seus próprios equívocos. “Se alguém da equipe erra, o certo seria que o erro fosse encarado como sendo de todos, mas infelizmente a realidade não é essa”, diz Meiry.
8 Ignorar as regras estabelecidas pela equipe
Respeito às diretrizes é essencial, mas nem todo mundo faz isso. “Muitas pessoas acabam ignorando as regras e fazendo as coisas do jeito que elas acham melhor”, diz Meiry.
A resistência geralmente está ligada à adoção de novos processos, procedimentos e sistemas. “As pessoas têm dificuldade em se adequar”, diz Meiry.
9 Desequilíbrio emocional
Tomar feedbacks negativos como perseguição pessoal, melindrar-se diante de críticas construtivas, perder a calma e apelar para gritos e grosserias. Estes sintomas podem indicar que o profissional peca em relação ao equilíbrio emocional, segundo Meiry. Além de ser prejudicial ao andamento do trabalho de toda a equipe, há o risco de essa pessoa acabar isolada.
10 Não aceitar as diferenças
Entender que a heterogeneidade de uma equipe é um aspecto a ser valorizado nem sempre é comum. “Entender e respeitar as diferenças é essencial, mas muita gente quer moldar as pessoas de acordo com seu ponto de vista”, diz Meiry.
É claro que os embates vão acontecer, mas tentar entender os outros é o caminho correto na hora de solucionar conflitos e construir alianças. “Negociação é fundamental”, lembra Márcia.

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/10-atitudes-proibidas-no-trabalho-em-equipe

terça-feira, 2 de abril de 2013

REPENSE SUAS PRÁTICAS

Luciana Elmor


Ainda que sua Equipe já tenha adotado práticas com resultados positivos, mantenha-se antenado com as novidades, desconfie de seus velhos métodos, arrisque-se a fazer de forma diferente a gestão de seus processos de trabalho.

Abra mão de seus preconceitos e busque trocar conhecimento com seus pares.  Estimule sua curiosidade e apreenda novas percepções sobre desafios comuns.  Permita-se construir um conhecimento de forma coletiva, através do qual serão divididos anseios e descobertas, abreviando o processo de busca por soluções e de aprimoramento.

É preciso criar mecanismos de compartilhamento do conhecimento dentro das Instituições Públicas, onde ilhas de excelência contrastam com unidades mergulhadas em dificuldades, fomentando o compromisso de desenvolvimento coletivo, sem o qual irão tornar-se irrelevantes casos isolados de sucesso.

Abra-se ao novo. Repense suas práticas, observe, questione, uma vez que a evolução dos métodos de trabalho e a potencialização de nossos resultados dependem de gestores capazes de criar o futuro, quebrando paradigmas e inspirando suas Equipes a enfrentar desafios e revolucionar nossos métodos.

Arrisque-se e seja feliz!