quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CUIDADO COM A APATIA!

 
"O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda encontrar o motivo para viver” Dostoievski  
 

 
Observando equipes de trabalho não raro concluímos que, mesmo entre aquelas bem sucedidas, ocorrem períodos de apatia  ou acomodação, requerendo da liderança ações que possam provocar mudanças e dinamismo.
 
Se na sua equipe de trabalho não se percebe aquele brilho no olhar ou a vontade de fazer a diferença,  a apatia ou a acomodação podem estar dominando.
 
Geralmente a apatia  acontece quando não há compartilhamento de objetivos e metas, feedback ou reconhecimento.  Nesse contexto,  o indivíduo desconhece o que se espera dele ou qual resultado será considerado ideal, acreditando que sua contribuição não faz qualquer diferença  naquela Unidade.
 
A acomodação, a seu turno, ocorre até mesmo entre aqueles indivíduos que já se destacaram na equipe, mas por ausência de estímulo ou reconhecimento, passaram a acreditar que não compensa fazer a diferença ou ainda, nas equipes de sucesso quando se acredita já ser o bastante, carecendo doe estabelecimento de novos paradigmas.
 
Um antigo ditado popular afirma que só é duradouro o que se renova todos os dias e, nesse sentido, às lideranças incumbe  propor desafios mantendo a equipe longe da zona de conforto, acenando com novos objetivos e metas ou novos métodos de trabalho.
 
Segundo Maria Inês Felippe, "para garantir a motivação, é preciso outros estímulos, como integração social, valorização pessoal e profissional. Isso será possível através de treinamento que propicie seu desenvolvimento, a aquisição de novos desafios, possibilidade de criação de novos métodos de trabalho, serviços, produtos, etc.
 
A referida autora sugere algumas estratégias a seguir elencadas :
  • Estabeleça metas claras e atingíveis. Pouco adianta uma meta inatingível, ou facilmente atingível, no lugar de incentivar gera frustração, elas deverão ser desafiadora;
  • Divulgue a todos- Estabeleça a regra do jogo para todos , não importa quantas pessoas participam do programa, e possibilite meios de atingir as metas. Estimule a criação de slogans, campanhas, etc;
  • Propicie condições físicas, tecnológicas, materiais e psicológicas para a conquista;
  • Envolva- Há metas que abrange somente um departamento, outras vários, ou até a empresa toda;
  • Propicie um clima interno de incentivo- Por intermédio de quadro de aviso, intranet, lembretes, exemplos: se o primeiro classificado for ganhar uma viajem para uma cidade de praia, poderá colocar fotos da praia, pessoas se divertindo, no quadro, música do lugar, bonés do local, etc;
  • Distribua prêmios adequadamente- Saiba que existem pessoas que possibilitaram para que outros atinjam a meta, pois há trabalhadores que não são notados: ex. auxiliares, secretárias, etc;
  • Comemore- Formalize o acontecimento através de um jantar, uma festa, reunião comemorativa, etc.
Então, se não houver motivação em sua equipe, estimule.  Se não houver vontade de fazer a diferença, fomente. 
 
Apatia não tem lugar quando as lideranças estão atentas. Se não houver vento, reme!
 
Abraços e até a próxima! 
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DICAS PARA EVITAR COMPORTAMENTOS INADEQUADOS NO TRABALHO

Por Ana Paula Platt



Muito se tem ouvido falar sobre a importância de comportamentos adequados para o crescimento profissional dos indivíduos nas organizações. O que mais verificamos no dia a dia das empresas são profissionais contratados por possuírem uma formação técnica invejável, mas que acabam sendo desligados por não adotarem atitudes básicas para trabalhar com eficiência em equipe ou por não seguir as políticas e diretrizes impostas por seus superiores.

Dentre os principais comportamentos inadequados que podem atrapalhar o crescimento de qualquer profissional, destacam-se:
1. Dificuldade de trabalhar em equipe - independentemente da função que você exerça em uma empresa é imprescindível que aprenda a trabalhar em sinergia com outras pessoas. Muitos profissionais que apresentam dificuldade em aceitar opiniões diversas e em lidar com personalidades diferentes da sua, tendem a se isolar no ambiente de trabalho, gerando um clima desagradável e impedindo a troca de experiências, que podem contribuir para a melhoria dos resultados organizacionais.
2. Trazer problemas pessoais para o ambiente de trabalho em excesso - hoje já é consenso de que as pessoas são seres sistêmicos e que necessitam reconhecer o interesse de seus líderes em sua vida pessoal, incluindo sonhos de vida, dificuldades enfrentadas no contexto familiar, etc. No entanto, muitas pessoas tem se aproveitado dessa abertura nas empresas para justificar constantes atrasos, falta de comprometimento e motivação para realização das tarefas profissionais devido a crises pessoais. Nesse caso, utilizar o bom senso pode ser um bom caminho para evitar que um problema transforme-se em dois, com o desligamento da empresa onde atua.
3. Utilização de redes sociais e internet em demasia - se perguntarmos aos funcionários de qualquer empresa sobre qual o grande vilão para a produtividade, sem dúvida nenhuma a resposta será a falta de tempo e excesso de atribuições. Apesar da correria que realmente toma conta do mundo dos negócios, muitos profissionais se prestam a passar horas do seu dia acessando redes sociais ou sites de assuntos diversos, que nada contribuem para a sua função. Aprender a gerenciar o tempo com maestria é fundamental para facilitar o crescimento profissional em qualquer área de atuação.
4. Falta de organização - outro ponto que contribuí muito para a queda de produtividade das pessoas no ambiente de trabalho é a falta de organização para armazenar dados e informações. A falta de critério para guardar documentos, sejam eles impressos ou digitais, acaba dificultando a agilidade na resolução de tarefas, bem como gerando retrabalho para o próprio profissional ou para outros que dependem da informação para realizar suas atividades.
5. Dificuldade em receber feedbacks - todos nós temos uma visão limitada sobre o que realmente fazemos muito bem e sobre alguns pontos que poderiam ser melhorados. Dessa forma, a função daqueles que estão em cargo de liderança é de apoiarem o desenvolvimento de seus subordinados a fim de contribuírem para o seu desenvolvimento profissional. O que ocorre, no entanto, é que ainda não nos acostumamos a receber críticas, mesmo que elas sejam imprescindíveis para o nosso crescimento.

Com base nos itens acima, as dicas que ficam para aqueles profissionais que estão decididos a construir uma carreira de sucesso são:
  • Mantenha acionado constantemente o seu auto-observador. Esteja atento às suas atitudes para evitar que ações inconscientes atrapalhem o seu crescimento profissional;
  • Faça rodadas de feedbacks informais com pessoas que você confie, perguntando a eles quais são os pontos fortes e fracos que percebem no seu desempenho profissional;
  • Monte planos de ações para apoiá-lo a superar quaisquer desses comportamentos limitantes; e
  • Busque desenvolver inteligência emocional para aprender a lidar melhor com você mesmo e com os demais colegas de trabalho.

Ana Paula Platt é coach profissional e consultora de carreira e negócios.
Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/comportamentos-inadequados-no-ambiente-profissional/84695/

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CUIDADO COM A SÍNDROME DO POSSÍVEL!


Conforme nos ensina o filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, muito comum entre indivíduos e grupos de trabalho, a “síndrome do possível” ocorre quando alguém é demandado de algo ou de algum resultado e adota a postura de fazer o que for possível, apequenando a tarefa e deixando de produzir o resultado esperado.
 
Ao contrário do que parece, existe uma distância muito grande entre “fazer o possível” e “fazer o melhor”:
O “possível” pode ser realizado por qualquer um. Já o melhor, de acordo com os recursos disponíveis, somente será feito por aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com os objetivos e metas de sua Unidade/Instituição.
Segundo Cortella, fazer o melhor não significa necessariamente fazer perfeito, mas fazer tudo o que estiver ao nosso alcance com os recursos disponíveis naquele momento.
Aqueles que sofrem da síndrome do possível são pessoas “mais ou menos”. Se forem questionadas sobre trabalho, família, espiritualidade etc responderão sempre: “mais ou menos”.

Assim, tal síndrome leva as pessoas à mediocridade, porque apequenam suas atividades e possibilidades, levando-as a se contentarem com um resultado bem abaixo de suas capacidades.   Podendo fazer o melhor, contentam-se em fazer o possível.

Precisamos refletir sobre nossas posturas diárias e nos questionarmos constantemente.  Afinal, como estamos nos comportando no trabalho, em nossas atividades, em nossos relacionamentos?  Em nossa vida estamos fazendo o possível ou o melhor?

Ao líder incumbe inspirar seus liderados a encontrar o seu melhor todos os dias, para que o desenvolvimento das atividades na Unidade/Instituição não represente fardo ou castigo, fazendo surgir em cada um o conhecimento de suas reais potencialidades e a motivação para colocar todas as suas habilidades em favor das metas comuns, extinguindo a síndrome do possível da sua liderança.
Apesar das limitações orçamentárias, das dificuldades próprias da estrutura muitas vezes ineficiente, o nosso querer pode fazer uma diferença enorme, basta que façamos a opção por realizar o nosso melhor, com os recursos disponíveis.
Então, que tipo de servidor público gostaria de encontrar quando precisasse de algo? Aquele que vai fazer o possível ou aquele que vai dar o seu melhor para realizar aquilo para o qual foi demandado?
Cautela!  A “ Síndrome do possível” pode pegar você!
Até breve...