Observando o cotidiano de equipes de trabalho eficazes encontramos um traço muito peculiar presente em todas elas: a capacidade de viver o "luto" pelas iniciativas mal sucedidas e, de aprender com elas, renascendo mais à frente melhores e mais preparadas para enfrentar novos desafios.
Em tempos de sucesso, tudo se transforma em festa e as estratégias de motivação sempre atingem seus objetivos; São os tempos de muita luz, comemoração e elevação da autoestima de toda a equipe. Contudo, "uma certa escuridão é necessária para ver as estrelas". Nessa fase há quase uma negação de nossas falhas de desempenho, como se nada precisasse ser reformulado ou aprimorado.
Renomados especialistas em Administração afirmam que, quanto mais desenvolvida for a liderança nas Unidades Organizacionais, menos deverá se interessar pelo feedback positivo, mas sim lançar sua atenção no feedback de melhoria, vez que aponta para habilidades a serem desenvolvidas, enquanto que o elogio vem apenas ratificar alguma habilidade já dominada.
Então, se a crise chegou à sua Equipe de trabalho, não se desespere. Entenda o que está ocorrendo, defina papéis, ouça seus parceiros, reveja seus paradigmas, converse com seus pares, mas comece realizando um mapeamento do que funciona ou não para traçar caminhos novos.
Sempre que em nossa Unidade/Organização usamos os erros como instrumentos de aprendizagem ao invés de buscar e condenar os culpados e analisamos os erros cometidos de forma construtiva, buscando a correção de rumo das metas atuais ou o desenvolvimento de novas idéias, nossos insucessos passam a ser oportunidades de superação e aprendizagem coletiva, gerando valor e uma nova ordem de coisas.
Afinal, conforme afirma Carl Jung, ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.
Abraços e até breve!
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