O dinamismo da vida em equipe, associado à diversidade de habilidades e dificuldades existente entre as pessoas têm se mostrado como terrenos propícios à rotulagem e ao preconceito, obstáculos a serem vencidos para que possamos evitar o desperdício de talentos e de oportunidades em nossas instituições.
A nossa humanidade tende a rapidamente identificar no outro traços que nos diferenciam e sobre os quais lançamos nosso julgamento, especialmente em ambientes em que a liderança não trabalhe tais questões, ensejando o surgimento de apelidos, rótulos, os quais são responsáveis pela baixa qualidade do clima, de insatisfação e sofrimento.
Aqui reside a necessidade maior de se refletir em equipe sobre essa tendência tão danosa quanto comum entre colegas de trabalho. Todos somos dotados de características, habilidades e dificuldades que nos diferenciam dos demais seres humanos e esta diversidade não deve ser compreendida como prejudicial, mas como oportunidade de enriquecimento e de potencialização dos resultados. Mas, para que assim ocorra, é necessário que cada um reflita sobre a necessidade de respeitar o outro em toda a sua individualidade, assim como desejamos ser respeitados. É preciso semear uma nova cultura em que o respeito às diferenças seja um valor, onde cada um se comprometa e ver no outro aquilo que ele tem de melhor e assim também seja em relação a si. Busquemos no outro o que ele tem de melhor e passemos a interagir com este foco: realçando as qualidades e habilidades e respeitando as dificuldades de cada um, em um ambiente em que todos se sintam estimulados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento, sem julgamentos e segregações.
Cada componente de nossas equipes de trabalho possui condições de contribuir para a consecução dos objetivos da unidade de acordo com suas potencialidades e compreender isso é tarefa primordial da liderança. Se não formos capazes de compreender o universo dos nossos parceiros, estará comprometida nossa capacidade de delegar com eficiência, fato que irá gerar frustração e baixa autoestima.
Em uma equipe de sucesso observamos desde logo a presença dessa postura de combate à cultura de rótulos. Os seres humanos não são coisas e trazem consigo uma enorme capacidade de desenvolvimento e de superação, razão pela qual devem ser estimulados ao aprimoramento quando diante de suas dificuldades e valorizados, validados e reconhecidos em face de suas habilidades, gerando o trio tão desejado da felicidade-motivação-produtividade.
Mãos à obra! Assuma seu papel! Estimule a reflexão e o diálogo dentro da sua equipe. Os resultados positivos dirão por si mesmos.
Um abraço e até breve!
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