terça-feira, 27 de dezembro de 2016

LIDERAR É PRIORIZAR AS PESSOAS

"100% dos clientes são pessoas. 100% dos empregados são pessoas. Se você não entende de pessoas,  você não entende de negócios."  Simon Sinek, consultor e escritor

O ano de 2016 se despede e  algumas reflexões se tornam cada vez mais urgentes e necessárias aos líderes:  quais foram as prioridades eleitas para o ano que se encerra?  De que forma foram efetivamente atendidas e se não o foram, o que aconteceu?
Temos defendido ao longo do tempo, por meio de diversos temas abordados, que a maior responsabilidade dos líderes é cuidar das pessoas que compõem sua equipe e, isso significa que a maior parte das atividades a serem desenvolvidas devem ser delegadas de forma eficiente, a fim de que os líderes tenham tempo e espaço para liderar seus parceiros, a partir do mapeamento das habilidades e dificuldades de cada um, sem perder de vista os propósitos institucionais.
Acima de qualquer recurso material ou tecnológico, as pessoas devem ser a prioridade das lideranças, pois são elas que fazem acontecer quando são valorizadas, reconhecidas, validadas naquilo que já são capazes de realizar, ainda que possuam lacunas de desempenho a serem superados.
Para atingir esse nível de desenvolvimento nas equipes, discursos bonitos não bastam.  As lideranças precisam viver essa priorização na prática.  É preciso destinar tempo para conhecer e auxiliar a cada um dos integrantes da equipe a buscar qualificação e aprimoramento constantes, alavancando a qualidade do trabalho realizado e a produtividade.
Um importante passo nessa direção é buscar conhecer as necessidades individuais e os meios, institucionais ou não,  disponíveis para promoção dos seus parceiros e, através da prática de feedback constante, permitir ao colaborador compreender como seu trabalho está sendo percebido pela liderança e de que forma sua contribuição impacta na consecução dos objetivos da unidade. 
Em cada ser humano reside um potencial transformador que a liderança precisa fortalecer e estimular de acordo com a  individualidade e história de cada um, deixando clara a sua disponibilidade e reafirmando o caráter de serviço da função.  Afinal, liderar é servir. 
Assim, aproveite o clima de reflexão próprio deste período de festas e reveja suas prioridades.  Todo o sucesso de seus propósitos está relacionado com o nível de felicidade, desenvolvimento e valorização daqueles que compõem sua equipe.  Então, mãos à obra!  Ocupe seu espaço.  
Feliz 2017!  


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

SEJA SIMPLES PARA SER ÁGIL

Eu estava de visita a amigos americanos na Venetian Causeway, uma ligação entre Miami e Miami Beach onde há seis pequenas ilhas com casas e alguns edifícios. Da varanda do apartamento tem-se uma vista privilegiada do porto, e foi ali, bebericando uma margarita e observando as manobras dos transatlânticos, que eu tive uma percepção do que hoje costuma ser chamado de gestão moderna, tanto de empresas quanto de carreiras.

As grandes empresas são comparadas a navios, pois são poderosas em sua força de tração e imponentes em sua grandiosidade, mas têm um ponto fraco: não conseguem mudar de rota , a não ser com imenso esforço e gastando um tempo precioso, muitas vezes fatal para sua competitividade. 

Já uma empresa pequena é menos poderosa, mas tem flexibilidade para adaptar-se às mudanças do mar revolto do mercado atual. Uma pequena empresa funciona como um jet ski, que faz curvas sobre si mesmo, vira 90 graus sem diminuir a velocidade, para e arranca com agilidade desconcertante.

As grandes empresas invejam as pequenas pela capacidade de tomar decisões rápidas e implementar mudanças sem grande resistência, pela quase inexistência de burocracia, pela comunicação eficiente, pela leveza da estrutura e pela simplificação dos processos. Não é necessário esperar a reunião estratégica anual nem a anuência do conselho para tomar uma decisão importante.

Por outro lado, toda a empresa pequena tem um sonho: tornar-se grande. O Jet ski quer virar um transatlântico! 

Foi olhando para um imenso navio que eu percebi que é possível ser grande e conservar qualidades do pequeno. É que o gigante estava se preparando para zarpar e eu estava curioso para ver como ele faria a volta em um espaço apertado. 

Qual não foi minha surpresa ao vê-lo girar sobre si mesmo, valendo-se de “jatos laterais “, que são a percepção fina, o desenvolvimento permanente, a velocidade de resposta, a mobilidade, a criatividade e o inconformismo com o status quo.

Como andam os seus? Não vai me dizer que você está se transformando num grande e lento navio que observa inerte os jet skis passarem zunindo por sobre as águas. 

Eugenio Mussak - Apaixonado por Educação
Disponível em https://www.linkedin.com/pulse/seja-simples-para-ser-%C3%A1gil-eugenio-mussak