terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

COMO ANDA SEU TEMPO?


Costumamos correr de um compromisso a outro com a eterna sensação de que o tempo foi insuficiente.

Por mais que busquemos administrar melhor nosso tempo, nem sempre conseguimos fazê-lo de forma eficiente.

Precisamos refletir sobre tudo que planejamos, considerando nossas possibilidades físicas, mentais e emocionais reais, e sobre as prioridades que definimos para que mantenham conexão com a realidade de nossos recursos pessoais, dentro de um contexto social.

Lançar mão de objetividade na reflexão sugerida irá promover um planejamento coerente e capaz de ser efetivamente realizado.

Certo é que não podemos abrir mão dessa análise e da busca por mais equilíbrio, efetividade e eficiência na execução dos serviços que nos são atribuídos por Lei, dos quais dependem os nossos clientes externos e internos.

O artigo a seguir inicia os debates sobre o tema, lançando a pergunta...

"COMO ANDA SEU TEMPO ?

Rita Palladino/ Press & Mídia

Uma das maiores dificuldades modernas consiste na boa gestão do tempo. Por todas as partes, os profissionais reclamam que trabalham mais, têm menos tempo pra si e que faltam horas no dia a dia. E isso tem acontecido em todos os tipos de serviço: sempre parece que falta tempo.

“Na verdade o tempo é sempre o mesmo. Nós temos 24 horas em um dia, faça chuva ou faça sol. Dormimos uma média de seis a oito horas, alguns mais outros menos, mas temos em média 18 horas acordados. Teoricamente, trabalhamos oito horas ou 10 horas, então teríamos, matematicamente, entre oito e 10 horas diariamente para nós”, diz Cesar Della, gerente geral de uma empresa de cartonagem.

Para Cesar, as pessoas se esquecem de que têm de computar o tempo de deslocamento para o trabalho, o tempo para alimentação, banheiro, banho etc. “Só aí são consumidas umas cinco horas, sobrando, em média, quatro horas ainda, isso se não usássemos mal o nosso tempo”, diz ele, continuando: “Há tarefas que são simples, mas são chatas, e a pessoa leva um tempo enrolando para não ter de fazer, mas só adiam o inevitável, como no caso de tarefas complexas, que demandam mais trabalho e que a pessoa tenta afastar de si a qualquer custo. Mas não importa, pois a mente humana tem uma parcela de culpa pelo tempo de ‘enrolação’”, diz.

O gerente afirma que a maior parte das vezes a própria pessoa põe esses obstáculos que fazem a perda de tempo. “Já vivenciei reuniões de duas horas que poderiam ser resumidas em 30 minutos e me perguntei por que então usamos duas horas? E a resposta que obtive foi: Porque, muitas vezes, ser objetivo é ser mal educado. Ser objetivo é não pensar nas pessoas. Ser objetivo é ser chato e ninguém quer ser chato”, explica.

No caso de reuniões, o gerente alerta ainda para as distrações, como conversas paralelas; abordagem de tópicos que não estavam na pauta; pessoas desatentas fazendo outras tarefas enquanto deveriam prestar atenção ao que está sendo falado etc. 

“É óbvio que todos precisamos de distração vez em quando e que tomar um café e bater um papo descontraído faz render mais o trabalho. Mas tudo tem o seu tempo certo. Se a pessoa está no meio de um prazo complicado, o melhor é fechar a porta à chave. Tomar um café e bater papo só se for para liberar a mente para pensar no problema sob outro prisma”.

Cesar acredita que o foco traz para mais perto da solução dos problemas. “Gerenciar o tempo não é uma tarefa simples, mas pode e deve ser feita, pois gerenciar o tempo libera espaço para outras tarefas igualmente importantes, tais como namorar, passear, ler, conversar com a família, ir ao cinema etc. Trabalho é uma das facetas da vida e não tudo nela. Quem vê o trabalho como a única faceta da vida está jogando fora mais do que tempo, está jogando fora a vida. Trabalho deve ser um momento dedicado, de valor agregado, de comprometimento com a empresa e seus propósitos. Outro momento é do de lazer, mas ambos são igualmente importantes”, conclui o gerente."

Disponível em  http://www.vocecommaistempo.com.br/bn_conteudo.asp?cod=548

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