Costumamos correr de um
compromisso a outro com a eterna sensação de que o tempo foi insuficiente.
Por mais que busquemos
administrar melhor nosso tempo, nem sempre conseguimos fazê-lo de forma
eficiente.
Precisamos refletir sobre tudo
que planejamos, considerando nossas possibilidades físicas, mentais e
emocionais reais, e sobre as prioridades que definimos para que mantenham
conexão com a realidade de nossos recursos pessoais, dentro de um contexto
social.
Lançar mão de objetividade na
reflexão sugerida irá promover um planejamento coerente e capaz de ser
efetivamente realizado.
Certo é que não podemos abrir
mão dessa análise e da busca por mais equilíbrio, efetividade e eficiência na
execução dos serviços que nos são atribuídos por Lei, dos quais dependem os
nossos clientes externos e internos.
O artigo a seguir inicia
os debates sobre o tema, lançando a pergunta...
"COMO
ANDA SEU TEMPO ?
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Rita Palladino/ Press & Mídia
Uma das maiores dificuldades modernas consiste na
boa gestão do tempo. Por todas as partes, os profissionais reclamam que
trabalham mais, têm menos tempo pra si e que faltam horas no dia a dia. E
isso tem acontecido em todos os tipos de serviço: sempre parece que falta
tempo.
“Na verdade o tempo é sempre o mesmo. Nós temos
24 horas em um dia, faça chuva ou faça sol. Dormimos uma média de seis a oito
horas, alguns mais outros menos, mas temos em média 18 horas acordados.
Teoricamente, trabalhamos oito horas ou 10 horas, então teríamos,
matematicamente, entre oito e 10 horas diariamente para nós”, diz Cesar
Della, gerente geral de uma empresa de cartonagem.
Para Cesar, as pessoas se esquecem de que têm de
computar o tempo de deslocamento para o trabalho, o tempo para alimentação,
banheiro, banho etc. “Só aí são consumidas umas cinco horas, sobrando, em
média, quatro horas ainda, isso se não usássemos mal o nosso tempo”, diz ele,
continuando: “Há tarefas que são simples, mas são chatas, e a pessoa leva um
tempo enrolando para não ter de fazer, mas só adiam o inevitável, como no
caso de tarefas complexas, que demandam mais trabalho e que a pessoa tenta
afastar de si a qualquer custo. Mas não importa, pois a mente humana tem uma
parcela de culpa pelo tempo de ‘enrolação’”, diz.
O gerente afirma que a maior parte das vezes a
própria pessoa põe esses obstáculos que fazem a perda de tempo. “Já vivenciei
reuniões de duas horas que poderiam ser resumidas em 30 minutos e me
perguntei por que então usamos duas horas? E a resposta que obtive foi:
Porque, muitas vezes, ser objetivo é ser mal educado. Ser objetivo é não
pensar nas pessoas. Ser objetivo é ser chato e ninguém quer ser chato”,
explica.
No caso de reuniões, o gerente alerta ainda para
as distrações, como conversas paralelas; abordagem de tópicos que não estavam
na pauta; pessoas desatentas fazendo outras tarefas enquanto deveriam prestar
atenção ao que está sendo falado etc.
“É óbvio que todos precisamos de distração
vez em quando e que tomar um café e bater um papo descontraído faz render
mais o trabalho. Mas tudo tem o seu tempo certo. Se a pessoa está no meio de
um prazo complicado, o melhor é fechar a porta à chave. Tomar um café e bater
papo só se for para liberar a mente para pensar no problema sob outro
prisma”.
Cesar acredita que o foco traz para mais perto da
solução dos problemas. “Gerenciar o tempo não é uma tarefa simples, mas pode
e deve ser feita, pois gerenciar o tempo libera espaço para outras tarefas
igualmente importantes, tais como namorar, passear, ler, conversar com a
família, ir ao cinema etc. Trabalho é uma das facetas da vida e não tudo
nela. Quem vê o trabalho como a única faceta da vida está jogando fora mais
do que tempo, está jogando fora a vida. Trabalho deve ser um momento
dedicado, de valor agregado, de comprometimento com a empresa e seus
propósitos. Outro momento é do de lazer, mas ambos são igualmente
importantes”, conclui o gerente."
Disponível em
http://www.vocecommaistempo.com.br/bn_conteudo.asp?cod=548
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
COMO ANDA SEU TEMPO?
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