Conforme nos ensina o filósofo e educador
Mário Sérgio Cortella, muito comum entre indivíduos e grupos de trabalho, a “síndrome do
possível” ocorre quando alguém é demandado de algo ou de algum
resultado e adota a postura de fazer o que for possível, apequenando a tarefa e
deixando de produzir o resultado esperado.
Ao contrário do que parece, existe uma distância muito grande entre “fazer o possível” e “fazer o melhor”:
O “possível” pode ser realizado por qualquer
um. Já o melhor, de acordo com os recursos disponíveis, somente será feito por
aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com os objetivos e metas de sua
Unidade/Instituição.
Segundo Cortella, fazer o melhor não significa necessariamente fazer perfeito, mas fazer tudo o que
estiver ao nosso alcance com os recursos disponíveis naquele momento.
Aqueles que sofrem da síndrome do
possível são pessoas “mais ou menos”. Se forem
questionadas sobre trabalho, família, espiritualidade etc responderão sempre: “mais
ou menos”.
Assim, tal síndrome leva as pessoas à mediocridade, porque apequenam suas atividades e possibilidades, levando-as a se contentarem com um resultado bem abaixo de suas capacidades. Podendo fazer o melhor, contentam-se em fazer o possível.
Precisamos refletir sobre nossas posturas diárias e nos questionarmos constantemente. Afinal, como estamos nos comportando no trabalho, em nossas atividades, em nossos relacionamentos? Em nossa vida estamos fazendo o possível ou o melhor?
Ao líder incumbe inspirar seus liderados a encontrar o seu melhor todos os dias, para que o desenvolvimento das atividades na Unidade/Instituição não represente fardo ou castigo, fazendo surgir em cada um o conhecimento de suas reais potencialidades e a motivação para colocar todas as suas habilidades em favor das metas comuns, extinguindo a síndrome do possível da sua liderança.
Apesar das limitações orçamentárias, das
dificuldades próprias da estrutura muitas vezes ineficiente, o nosso querer pode
fazer uma diferença enorme, basta que façamos a opção por realizar o nosso
melhor, com os recursos disponíveis.
Então, que tipo de servidor público gostaria
de encontrar quando precisasse de algo? Aquele que vai fazer o possível ou
aquele que vai dar o seu melhor para realizar aquilo para o qual foi demandado?
Cautela!
A “ Síndrome do possível” pode pegar você!
Até breve...
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