terça-feira, 26 de agosto de 2014

COMUNICAÇÃO EFICAZ ATRAVÉS DE IDÉIAS SIMPLES E CRIATIVAS

13 soluções para melhorar a comunicação

A inabilidade em se expressar leva ao esforço inútil e sem foco, e é desgastante para todos os envolvidos

                                                                                                                         Dave Santana / VOCÊ S/A
Ilustração de pessoas com dúvida
São Paulo - A dificuldade de se expressar é um problema recorrente entre profissionais e um dos principais obstáculos que as empresas enfrentam para obter resultados. A inabilidade de comunicação leva à má compreensão de objetivos, que leva ao esforço inútil e sem foco.
A informação mal transmitida e mal digerida causa conflitos nas equipes, o que, além de improdutivo, é desgastante para todos os envolvidos. Veja como aprimorar sua capacidade de se fazer entender no trabalho:
1 Tenha uma meta
Antes de começar uma conversa, pense no resultado. Ter foco no objetivo final faz com que a discussão tenha foco e rapidez. Quando começar a falar, diga a seu ouvinte o que você pretende. “Revele, em uma ou duas frases, o que será tratado”, diz Reinaldo Polito, professor de expressão verbal do Instituto Reinaldo Polito, de São Paulo.
2 Inclua seu interlocutor
Um bom jeito de ser ouvido com atenção é mostrar a seu interlocutor que ele faz parte da solução. Isso ajuda a pessoa a se comprometer. Para incluir o outro na conversa, use o pronome “nós”, que deixa claro que há algo a ser compartilhado. “Use o ‘você’ somente para elogiar”, diz Vera Martins, da Assertiva, consultoria de São Paulo.
3 Mantenha o respeito
Ao conversar sobre algum assunto mais delicado, demonstre respeito. Olhe nos olhos de seu interlocutor e leve os argumentos dele em consideração. “Fale com a pessoa, não para a pessoa”, diz Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori, especializado em educação corporativa, de São Paulo.
Demonstre que a conversa não é unilateral e que você também está aberto a ouvir. Tome cuidado para manter a firmeza, mas evite a agressividade.
4 Pergunte mais
Procure compreender a perspectiva da outra pessoa, fazendo perguntas para esclarecer o assunto. Repetir as palavras do interlocutor ajuda a conferir se você interpretou o que foi dito corretamente.
Para direcionar a conversa, formule questões objetivas quando tiver dúvidas, do tipo: “Quando isso aconteceu?”. Se o assunto precisar de esclarecimentos, use perguntas amplas, como: “Por que você chegou a essa conclusão?”.
5 Escute de verdade
Quando uma pessoa fala, nem sempre os outros escutam. Prestar atenção é uma qualidade importante do comunicador. Uma maneirade evitar devaneios durante uma conversa é olhar para a pessoa e não interrompê-la.
Evite planejar mentalmente uma resposta enquanto o outro ainda estiver falando — isso também distrai. Ouvir atentamente não significa virar estátua. Dê sinais de que está prestando atenção. “Acene com a cabeça e use expressões de acompanhamento, como ‘sim’ e ‘entendi’”, diz Reinaldo Polito.
6 Fique atento ao tom
Nada pior do que ouvir pedido de desculpas ou elogio que soa falso. A maneira como as pessoas interpretam o que é dito não depende apenas do conteúdo,­ mas também da forma como se fala. Lembre-se que o tom da voz e a postura corporal transmitem mensagens. “Evite o sarcasmo e a ironia”, diz Reinaldo Passadori. Fale com naturalidade. 
7 Cuidado com a linguagem corporal
Seu corpo fala tanto quanto sua voz — e há muito mais tempo. A linguagem corporal foi desenvolvida pelos homens antes da linguagem falada. O cérebro é preparado para detectá-la e compreendê-la. Durante uma conversa, cuide da postura e de sua fisionomia. “Verifique se há coerência entre o que você diz e o modo como seu corpo se comporta”, diz Reinaldo Polito.
8 Faça críticas objetivas
Se for criticar, coloque o foco no comportamento inadequado, e não na pessoa. É difícil mudar uma personalidade, mas é possível ajudar alguém a ter uma atitude mais adequada com sugestões objetivas e impessoais.
9 Argumente com exemplos
Evite ser impreciso ou generalizar demais. Em vez de dizer que a pessoa se atrasa, aponte casos específicos que provem seu argumento, como lembrar que ela chegou tarde nos quatro últimos dias. No caso de uma reunião, tente usar exemplos e histórias para reforçar sua argumentação e ajudar os participantes a fixar melhor a pauta.
10 Use “e” em vez de “mas”
Se quiser fazer um elogio, evite construções do tipo “Adorei a ideia, mas será que podemos adaptá-la?”. Quando se fala “mas”, o interlocutor desconsidera o elogio e fixa a atenção na crítica.
O melhor é construir frases unidas pela conjunção “e”. “Adorei a ideia e acho que uma abordagem diferente seria mais eficaz”, por exemplo. Esse artifício faz com que a outra pessoa ouça seu ponto com mais tranquilidade.
11 Não fique na defensiva
Vários problemas de comunicação poderiam ser evitados se os profissionais não ficassem na defensiva. Adote uma postura assertiva. Faça perguntas para explorar as diferenças de pontos de vista. “À medida que as defesas diminuem, a capacidade de compreender argumentos aumenta”, diz Vera Martins, da consultoria Assertiva.
12 Saiba ficar em silêncio
Ficar calado pode ser muito útil. O silêncio permite a quem escuta ganhar tempo para processar o que foi dito e a organizar os pensamentos antes de uma resposta apressada. “Ficar em silêncio não significa entrar mudo e sair calado, mas suspender a fala por alguns momentos para proporcionar reflexão”, diz Reinaldo Polito. 
13 Pratique a empatia
A diversidade de pontos de vista é enorme porque todo mundo tem os próprios valores e influências que moldam o jeito de enxergar o mundo. Por isso, a melhor maneira de se fazer entender é tentar se colocar no lugar do outro para imaginar como determinada informação será encarada. “Pense em como gostaria de ser tratado se estivesse no lugar do outro”, diz Reinaldo Polito.
Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/195/noticias/13-solucoes-para-melhorar-a-comunicacao

terça-feira, 19 de agosto de 2014

VALORIZAR PARA INTEGRAR


A natureza humana em sua riqueza revela a necessidade de reconhecimento e sentimento de pertença para que um grupo de pessoas se transforme em equipe de trabalho.


Tal ocorre especialmente porque somente à partir da compreensão individual das metas coletivas e do papel de cada um na realização das mesmas se torna possível a integração e o compartilhamento dentro da unidade organizacional.

É preciso estimular a coesão para que a contribuição de diversas pessoas, com orientações, formações distintas, temperamentos e ritmos diversos possam enfrentar os desafios através de apoio mútuo, compartilhamento de conhecimento e habilidades, em prol da realização dos objetivos comungados por todos.

Nesse sentido, não há trabalhos irrelevantes dentro das equipes, pois a cada integrante é dado conhecer o que se espera dele em termos de quantidade e qualidade, além de serem compartilhadas metas da unidade e de que forma seu desempenho impacta a produtividade da Instituição/Organização.

Ainda que exista uma grande diversidade de formação técnica entre os membros da equipe, tal fato não pode permitir a formação de ilhas de conhecimento, mas ao contrário, deve estimular o compartilhamento para que aquele que sabe mais sobre determinado tema possa orientar os que precisam se aprimorar mais relativamente ao mesmo.

"Ninguém é tão grande que não possa aprender, e nem tão pequeno que não possa ensinar." Voltaire.

Para que essa postura seja uma realidade nas equipes é preciso que haja disponibilidade para compartilhar ao mesmo tempo que exista o interesse de aprender, sendo que ambos se concretizam à partir do compromisso firmado entre todos, independentemente das diferenças individuais decorrentes de temperamentos, grau de instrução, interesses, motivações e reações diversas.

Afinal, a diversidade verificada nas equipes deve ser encarada como fator positivo pois representa riqueza e oportunidade.  Basta que seja tratada como possibilidade de crescimento e direcionada a exterminar o individualismo e o surgimento de ilhas de conhecimento, desmotivação e desvalorização.

É preciso investir na confiança mútua, na definição de objetivos viáveis e tangíveis, no aproveitamento das habilidades individuais,  no comprometimento, na liberdade de expressão, na criatividade e na comunicação clara e eficaz.  Somente assim veremos potencializados os resultados de nossas unidades, em quantidade e qualidade, sem descuidar do clima e da autoestima de nossos liderados.

O que você deseja?  uma equipe integrada e produtiva? Está disposto a trabalhar por isso?  O universo conspira em favor de quem está determinado a realizar seus sonhos!

Carpe diem!



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EXEMPLO BELÍSSIMO DE TRABALHO EM EQUIPE !

domingo, 10 de agosto de 2014

SUPERANDO AS ADVERSIDADES NA EQUIPE

Observando o cotidiano de  equipes de trabalho eficazes encontramos um traço muito peculiar presente em todas elas: a capacidade de viver o "luto" pelas iniciativas mal sucedidas e, de aprender com elas, renascendo mais à frente melhores e mais preparadas para enfrentar novos desafios.

Em tempos de sucesso, tudo se transforma em festa e as estratégias de motivação sempre atingem seus objetivos; São os tempos de muita luz, comemoração e elevação da autoestima de toda a equipe. Contudo, "uma certa escuridão é necessária para ver as estrelas". Nessa fase há quase uma negação de nossas falhas de desempenho, como se nada precisasse ser reformulado ou aprimorado.

Renomados especialistas em Administração afirmam que, quanto mais desenvolvida for a liderança nas Unidades Organizacionais, menos deverá se interessar pelo feedback positivo, mas sim lançar sua atenção no feedback de melhoria, vez que aponta para habilidades a serem desenvolvidas, enquanto que o elogio vem apenas ratificar alguma habilidade já dominada.

Então, se a crise chegou à sua Equipe de trabalho, não se desespere.  Entenda o que está ocorrendo, defina papéis, ouça seus parceiros, reveja seus paradigmas, converse com seus pares, mas comece realizando um mapeamento do que funciona ou não para traçar caminhos novos.

Sempre que em nossa Unidade/Organização usamos os erros como instrumentos de aprendizagem ao invés de buscar e condenar os culpados e analisamos os erros cometidos de forma construtiva, buscando a correção de rumo das metas atuais ou o desenvolvimento de novas idéias, nossos insucessos passam a ser oportunidades de superação e aprendizagem coletiva, gerando valor e uma nova ordem de coisas. 

Afinal, conforme afirma Carl Jung, ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão. 

Abraços e até breve!