quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ATITUDES CRIATIVAS PODEM REVOLUCIONAR OS RESULTADOS

"10 atitudes das pessoas muito criativas

por Jairo Siqueira em 04/07/2007 ·
Nada pode impedir uma pessoa com a atitude mental correta de realizar seu objetivo; nada na terra pode ajudar uma pessoa com a atitude mental errada. Thomas Jefferson.
Criatividade não é meramente uma questão de técnicas e habilidades, mas sobretudo de uma atitude mental no trato de problemas e de idéias. Mesmo para alguém versado nas técnicas de criatividade (Brainstorming, Mapa Mental, SCAMPER, TRIZ, etc.), sem uma atitude mental correta, estas técnicas não produzirão resultados. Para serem eficazes, as técnicas de criatividade precisam ser acompanhadas de atitudes que nos levem a ver o mundo sob diferentes perspectivas e a trilhar caminhos nunca antes tentados.
Algumas atitudes mentais essenciais para o pensamento criativo são apresentadas a seguir.

1. Curiosidade

Criatividade requer uma disposição permanente para investigar, procurar entender e obter novas informações sobre as coisas que nos cercam. Para se tornar uma pessoa mais criativa você deve aprender a perguntar “por quê?” e “e se…?” e incorporar estas perguntas ao seu modo de vida.
Infelizmente, com a maturidade perdemos aquela atitude inquisitiva da infância, quando não dávamos trégua aos nossos pais, querendo saber o porquê sobre tudo. Faz-se necessário estimular a volta desta curiosidade natural, anulada pela escola, pela família e pelas empresas.

2. Confrontando desafios

As pessoas criativas não fogem dos desafios mas os enfrentam perguntando “como eu posso superar isto?”. Elas têm uma atitude positiva e vêem em cada problema uma oportunidade de exercitar a criatividade e conceber algo novo e valioso.

3. Descontentamento construtivo

As pessoas criativas têm uma percepção aguda do que está errado no ambiente em volta delas. Contudo, elas têm uma atitude positiva a respeito desta percepção e não se deixam abater pelas coisas erradas. Ao contrário, elas transformam este descontentamento em motivação para fazer algo construtivo. Santos Dumont era um entusiasta dos balões mas não estava satisfeito com suas limitações e não descansou até inventar uma aeronave dirigível.

4. Mente aberta

Criatividade requer uma mente receptiva e disposta a examinar novas idéias e fatos. As pessoas criativas têm consciência e procuram se livrardos preconceitos, suposições e outros bloqueios mentais que podem limitar o raciocínio. Quem vê um celular apenas como um telefone, jamais pensaria em agregar ao aparelho outras utilidades como fotografia, GPS, e-mail e MP3.

5. Flexibilidade

As pessoas muito criativas são hábeis em adotar diferentes abordagens na solução de um problema. Elas sabem combinar idéias, estabelecer conexões inusitadas e gerar muitas soluções potenciais. Elas adoram olhar as coisas sob diferentes perspectivas e gerar muitas idéias.

6. Suspensão do julgamento

Imaginar e criticar ao mesmo tempo, é como dirigir com o pé no freio. As pessoas criativas sabem que há um tempo para desenvolver idéias e outro para julgá-las. Elas têm consciência que toda idéia nasce frágil e precisa de tempo para maturar e revelar seu valor e utilidade antes de ser submetida ao julgamento.

7. Síntese

Olhe as árvores, sem perder a visão da floresta. A capacidade de se concentrar nos detalhes sem perder de vista o todo é uma habilidade fundamental das pessoas criativas. A visão do todo lhe dá os caminhos para estabelecer conexões entre informações e idéias aparentemente desconexas.

8. Otimismo

Henry Ford resumiu bem as conseqüências de nossas atitudes: Seja acreditando que você pode, seja que não pode, você estará provavelmente certo. Pessoas que acreditam que um problema pode ser resolvido acabam por encontrar uma solução. Para elas nenhum desafio é tão grande que não possa ser enfrentado e nenhum problema tão difícil que não possa ser solucionado.

9. Perseverança

As pessoas muito criativas não desistem facilmente de seus objetivos e persistem na busca de soluções, mesmo quando o caminho se mostra longo e os obstáculos parecem intransponíveis. Com muita freqüência, a procura de uma solução criativa requer determinação e paciência. Ouçamos o Professor Sir Harold Kroto, prêmio Nobel de Química: Nove entre dez de meus experimentos falham, e isto é considerado um resultado muito bom entre os cientistas.

10. Eterno aprendiz

Freqüentemente, a solução criativa nasce de combinações inusitadas, estabelecendo analogias e conexões entre idéias e objetos que não pareciam ter qualquer relação entre si. A matéria prima para estas analogias e conexões são os fatos observados e os conhecimentos e experiências anteriores que a pessoa traz consigo. É através de seu patrimônio cultural que cada pessoa pode dar seu toque de originalidade. Este patrimônio cultural nasce e se alimenta de uma atitude de insaciável curiosidade e de prazer em aprender coisas novas.
Quais destas atitudes mentais caracterizam sua maneira de lidar com seus desafios? Quais são seus pontos fortes? Quais atitudes você precisa desenvolver para fortalecer sua criatividade? Focalize naquelas que você considera essenciais para o aprimoramento de sua criatividade e prepare um plano de ação. Mas tenha sempre em mente que atitudes não são mudadas de um dia para outro. Isto requer disciplina, paciência e perseverança. Pode ser difícil, mas o prêmio é alto."

Disponível em http://criatividadeaplicada.com/2007/07/04/10-atitudes-das-pessoas-muito-criativas/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SOBRE ACREDITAR E FAZER ACONTECER


VOCÊ ACREDITA EM UM NOVO SERVIÇO PÚBLICO?  
ENTÃO FAÇA ACONTECER!



Ao longo dos meus quase 20 anos de  serviço público, tenho visto muitos apontando os equívocos e falhas existentes no nosso setor, alguns afirmando acreditar que tal situação possa ser mudada sem um plano concreto para tanto e outros buscando incessantemente fazer a diferença à partir de iniciativas concretas em seu cotidiano.

Dos três exemplos acima, certamente quem possui a maior chance de alterar a realidade é o grupo que faz acontecer.

É fato que nem sempre o serviço público atende aos anseios legítimos da população e as razões dessa triste realidade possui raízes de diversas ordens, mas assim como há obstáculos que não poderemos transpor pessoalmente, por se encontrarem na alçada de outras pessoas ou órgãos, em nosso metro quadrado residem inúmeras possibilidades de mudança e de aperfeiçoamento aguardando por nossa iniciativa.

"O que pode mudar seu pensamento pode mudar seu destino".
Stephen Covey

A transformação do serviço público não depende de mentes geniais, mas de corações dispostos a mudar seu destino.

O destino do serviço público depende essencialmente de agentes dispostos a ampliar o pensamento, transformá-lo em ações, a investir em novos hábitos e cultivar novos valores em sintonia com os interesses legítimos daqueles a quem servimos: os cidadãos brasileiros.

Quanto mais nobres nossos valores, maiores nossas chances de que nossas ações revertam em aperfeiçoamento e produtividade, em eficiência e eficácia, em nossos metros quadrados, assim como em nossas Instituições. 

"Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino".
 Stephen Covey ,


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

COMO ANDA O CLIMA NA SUA EQUIPE?

Cuide do clima psicológico
A forma como você cuida e motiva as pessoas tem impacto direto na produtividade do grupo
Eugênio Mussak
Há anos dou uma aula chamada Ambientes de Aprendizagem e Colaboração para alunos do MBA da Fundação Instituto de Administração, em São Paulo. Nela, eu e meus alunos, muitos deles executivos, discorremos sobre os fatores que influem na produtividade no trabalho. Analisamos casos de negócios, relatamos experiências pessoais e nos aprofundamos em teorias consagradas, a começar pela pesquisa de Hawthorne, que foi conduzida por Elton Mayo de 1927 e 1932.

A pesquisa de Mayo retratava a dureza das fábricas do início do século passado. Seu experimento mais famoso, com operários da Hawthorne, uma fábrica do grupo de telecomunicação AT&T em Chicago, nos Estados Unidos, revelou o papel da motivação no desempenho. A maior novidade do estudo para a época foi a conclusão de que o ambiente psicológico influencia na performance mais, muito mais, do que o ambiente físico.

Até hoje as conclusões a que chegou esse médico australiano, radicado nos Estados Unidos, causam espanto nos gestores menos avisados. Mayo partiu do pressuposto de que a deterioração do ambiente de trabalho afeta a produtividade — o que parece bastante lógico. Entretanto, não foi o que aconteceu. Ele diminuiu a luminosidade em uma sala, e os operários continuaram produzindo na mesma intensidade das outras áreas da fábrica. "Isso não faz sentido!", pensou Mayo.

Ele só começou a entender o fenômeno quando passou para a segunda fase da experiência, em que analisou a influência não do ambiente físico, mas do clima psicológico. Percebeu, então, que o comportamento das pessoas é apoiado na conduta do grupo. Quando diminuíram a luz, o supervisor da área tratou de cuidar e motivar os operários, o que compensou totalmente a dificuldade. Mayo concluiu que o clima psicológico tem peso maior do que a luminosidade ou a temperatura — aspectos ambientais. 

Na minha aula eu quero que meus alunos aprendam e compartilhem conhecimentos, o que me leva a cuidar do ambiente psicológico da sala de aula. Como eu sou o "gerente" daquele ambiente, em que a produtividade é o aprendizado, meu estado de espírito e minha disponibilidade para atender às expectativas, às curiosidades e às ansiedades dos alunos são determinantes para o sucesso da empreitada. Cada professor e cada gerente tem seu Hawthorne particular. Cuidemos dele.

Publicado na Revista Você S.A. em 01/10/2012, p. 114.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

COMO ANDA SEU TEMPO?


Costumamos correr de um compromisso a outro com a eterna sensação de que o tempo foi insuficiente.

Por mais que busquemos administrar melhor nosso tempo, nem sempre conseguimos fazê-lo de forma eficiente.

Precisamos refletir sobre tudo que planejamos, considerando nossas possibilidades físicas, mentais e emocionais reais, e sobre as prioridades que definimos para que mantenham conexão com a realidade de nossos recursos pessoais, dentro de um contexto social.

Lançar mão de objetividade na reflexão sugerida irá promover um planejamento coerente e capaz de ser efetivamente realizado.

Certo é que não podemos abrir mão dessa análise e da busca por mais equilíbrio, efetividade e eficiência na execução dos serviços que nos são atribuídos por Lei, dos quais dependem os nossos clientes externos e internos.

O artigo a seguir inicia os debates sobre o tema, lançando a pergunta...

"COMO ANDA SEU TEMPO ?

Rita Palladino/ Press & Mídia

Uma das maiores dificuldades modernas consiste na boa gestão do tempo. Por todas as partes, os profissionais reclamam que trabalham mais, têm menos tempo pra si e que faltam horas no dia a dia. E isso tem acontecido em todos os tipos de serviço: sempre parece que falta tempo.

“Na verdade o tempo é sempre o mesmo. Nós temos 24 horas em um dia, faça chuva ou faça sol. Dormimos uma média de seis a oito horas, alguns mais outros menos, mas temos em média 18 horas acordados. Teoricamente, trabalhamos oito horas ou 10 horas, então teríamos, matematicamente, entre oito e 10 horas diariamente para nós”, diz Cesar Della, gerente geral de uma empresa de cartonagem.

Para Cesar, as pessoas se esquecem de que têm de computar o tempo de deslocamento para o trabalho, o tempo para alimentação, banheiro, banho etc. “Só aí são consumidas umas cinco horas, sobrando, em média, quatro horas ainda, isso se não usássemos mal o nosso tempo”, diz ele, continuando: “Há tarefas que são simples, mas são chatas, e a pessoa leva um tempo enrolando para não ter de fazer, mas só adiam o inevitável, como no caso de tarefas complexas, que demandam mais trabalho e que a pessoa tenta afastar de si a qualquer custo. Mas não importa, pois a mente humana tem uma parcela de culpa pelo tempo de ‘enrolação’”, diz.

O gerente afirma que a maior parte das vezes a própria pessoa põe esses obstáculos que fazem a perda de tempo. “Já vivenciei reuniões de duas horas que poderiam ser resumidas em 30 minutos e me perguntei por que então usamos duas horas? E a resposta que obtive foi: Porque, muitas vezes, ser objetivo é ser mal educado. Ser objetivo é não pensar nas pessoas. Ser objetivo é ser chato e ninguém quer ser chato”, explica.

No caso de reuniões, o gerente alerta ainda para as distrações, como conversas paralelas; abordagem de tópicos que não estavam na pauta; pessoas desatentas fazendo outras tarefas enquanto deveriam prestar atenção ao que está sendo falado etc. 

“É óbvio que todos precisamos de distração vez em quando e que tomar um café e bater um papo descontraído faz render mais o trabalho. Mas tudo tem o seu tempo certo. Se a pessoa está no meio de um prazo complicado, o melhor é fechar a porta à chave. Tomar um café e bater papo só se for para liberar a mente para pensar no problema sob outro prisma”.

Cesar acredita que o foco traz para mais perto da solução dos problemas. “Gerenciar o tempo não é uma tarefa simples, mas pode e deve ser feita, pois gerenciar o tempo libera espaço para outras tarefas igualmente importantes, tais como namorar, passear, ler, conversar com a família, ir ao cinema etc. Trabalho é uma das facetas da vida e não tudo nela. Quem vê o trabalho como a única faceta da vida está jogando fora mais do que tempo, está jogando fora a vida. Trabalho deve ser um momento dedicado, de valor agregado, de comprometimento com a empresa e seus propósitos. Outro momento é do de lazer, mas ambos são igualmente importantes”, conclui o gerente."

Disponível em  http://www.vocecommaistempo.com.br/bn_conteudo.asp?cod=548