quarta-feira, 4 de junho de 2014

14 SINAIS DE QUE VOCÊ TEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


"A vida corre muito mais suavemente se você tiver boa inteligência emocional", disse ao Huffington Post o psicólogo Daniel Goleman

Carolyn Gregoire
                                                                                                                                          Foto de reative Commons/Flickr/Suicine
Homem pensando: a IE é formada por autoconsciência, autorregulação, motivação, habilidades sociais e empatia
O que torna algumas pessoas mais bem-sucedidas que outras no trabalho e na vida? QI e ética são importantes, mas não são tudo.
Nossa inteligência emocional - o modo como gerenciamos as emoções, tanto as nossas como as dos outros - pode ter um papel crítico para determinar nossa felicidade e nosso sucesso.

Platão disse que todo aprendizado tem uma base emocional, e talvez ele tenha razão. 

O modo como interagimos com nossas emoções e as regulamos tem repercussões em quase todos os aspectos de nossa vida.

Para colocar em termos coloquiais, a inteligência emocional (IE) é como a "sabedoria da rua", em oposição à "sabedoria dos livros", e é responsável por grande parte da capacidade de uma pessoa de navegar com eficiência pela vida.

"Quem tem inteligência emocional geralmente é confiante, sabe trabalhar na direção de suas metas, é adaptável e flexível. Você se recupera rapidamente do estresse e é resistente", disse ao Huffington Post o psicólogo Daniel Goleman, autor de "Focus: The Hidden Driver of Excellence" [“Foco: O Motor Oculto da Excelência”].

"A vida corre muito mais suavemente se você tiver boa inteligência emocional."
Os cinco componentes da IE, como definidos por Goleman, são autoconsciência, autorregulação, motivação, habilidades sociais e empatia.

Podemos ser fortes em algumas dessas áreas e deficitários em outras, mas todos temos o poder de melhorar em qualquer uma delas.

Não tem certeza de qual é seu nível de inteligência emocional? Aqui estão 14 sinais de que você tem uma IE alta.

1. Você sente curiosidade sobre pessoas que não conhece.
Você gosta de conhecer novas pessoas e naturalmente tende a fazer muitas perguntas depois de ser apresentado a alguém? 

Nesse caso, tem um certo grau de empatia, um dos principais componentes da IE. 

Pessoas altamente empáticas - as que estão extremamente sintonizadas com as necessidades e os sentimentos dos outros, e agem de uma maneira sensível a essas necessidades - têm uma coisa importante em comum: são muito curiosas sobre estranhos e se interessam genuinamente em saber mais sobre os outros.

Ter curiosidade sobre os outros também é uma maneira de cultivar a empatia.

 "A curiosidade expande nossa empatia quando conversamos com pessoas de fora do nosso círculo social habitual, encontrando vidas e visões de mundo muito diferentes das nossas", escreveu Roman Krznaric, autor do livro "Empathy: A Handbook For Revolution" [“Empatia: Um Manual para a Revolução”], em seu blog Greater Good.

2. Você é um ótimo líder.
Líderes excepcionais costumam ter uma coisa em comum, segundo Goleman. 

Além dos tradicionais requisitos para o sucesso - talento, ética profissional e ambição, por exemplo -, eles possuem um alto grau de inteligência emocional.

Em sua pesquisa comparando os que se saíram extremamente bem em papéis de liderança com aqueles que eram simplesmente medianos, ele descobriu que cerca de 90% da diferença em seus perfis se devia à IE, e não à capacidade cognitiva.

"Quanto mais alta a categoria de uma pessoa considerada um ator excelente, mais capacidades de inteligência emocional apareciam como motivo de sua eficácia", escreveu Goleman na "Harvard Business Review".

3. Você conhece suas forças e suas fraquezas.
Um grande fator da autoconsciência é ser honesto consigo mesmo sobre quem você é - saber onde você se sai muito bem e onde você tem dificuldade, e aceitar essas coisas. 

Uma pessoa emocionalmente inteligente aprende a identificar suas áreas de força e de fraqueza e analisa como pode trabalhar com maior eficácia dentro desse quadro. 

Essa consciência gera a autoconfiança, que é um dos principais fatores da IE, segundo Goleman. "Se você sabe em que é realmente eficaz, pode operar a partir dessa confiança", diz ele.

4. Você sabe prestar atenção.

Você é distraído por cada tuíte, mensagem e pensamento que passa por sua cabeça? 
Nesse caso, isso pode estar impedindo que você funcione em seu mais alto nível de inteligência emocional. 

Mas a capacidade de suportar distrações e se concentrar na tarefa a ser feita é um grande segredo da inteligência emocional, diz Goleman. 

Sem estar presente consigo mesmo e com os outros, é difícil desenvolver autoconsciência e relacionamentos fortes. 

"Sua capacidade de se concentrar no trabalho que está fazendo ou na sua tarefa escolar, e deixar para ler aquela mensagem ou jogar aquele videogame quando terminar - seu nível de eficiência nesse aspecto durante a infância vem a ser um fator de previsão mais forte de seu sucesso financeiro quando adulto do que seu QI ou a riqueza de sua família", diz Goleman. "E podemos ensinar as crianças a fazer isso."

5. Quando você está chateado, sabe exatamente por quê.
Todos nós experimentamos uma série de flutuações emocionais ao longo do dia, e muitas vezes nem sequer compreendemos o que está causando uma onda de raiva ou de tristeza. 

Mas um aspecto importante da autoconsciência é a capacidade de reconhecer de onde vêm suas emoções e saber por que você está chateado.
Autoconsciência também se trata de reconhecer as emoções quando elas brotam, em vez de identificá-las mal ou ignorá-las. 

Pessoas emocionalmente inteligentes recuam um passo diante das emoções, examinam o que estão sentindo e o efeito dessa emoção sobre elas.

6. Você se dá bem com a maioria das pessoas.
"Ter relacionamentos satisfatórios e eficazes - esse é um sinal [de inteligência emocional]", diz Goleman.

7. Você se importa profundamente em ser uma pessoa boa e moral.
Um aspecto da IE é nossa "identidade moral", que tem a ver com a extensão em que queremos ver a nós mesmos como pessoas éticas e cuidadosas. 

Se você é uma pessoa que se importa em construir esse lado de si mesma (independentemente de como você atuou em situações morais anteriores), pode ter um alto índice de IE.

8. Você se dá um tempo para desacelerar e ajudar os outros.
Se você criar o hábito de desacelerar para prestar atenção nos outros, seja saindo ligeiramente do seu caminho para cumprimentar alguém ou ajudar uma mulher idosa no metrô, você demonstra inteligência emocional.

Muitas pessoas, uma boa parte do tempo, estão completamente concentradas em si mesmas. E com frequência é porque estamos tão ocupados correndo em um estado de estresse, tentando fazer as coisas, que simplesmente não temos tempo para perceber os outros, quanto menos ajudar.
"[Existe um] espectro que vai da total autoabsorção a perceber e a sentir empatia e compaixão", disse Goleman em uma palestra TED sobre compaixão

"O simples fato é que se estivermos focados em nós mesmos, se estivermos preocupados - o que muitas vezes estamos durante o dia todo -, realmente não perceberemos totalmente o outro." 
Ser mais atencioso, em contraste com estar absorvido em seu mundinho, planta as sementes da compaixão - um componente crucial da IE.

9. Você é bom em ler as expressões faciais das pessoas.

Ser capaz de sentir como os outros estão se sentindo é uma parte importante de ter uma boa IE. 
10. Depois de cair você se levanta rapidamente.

Como você lida com os erros e reveses diz muito sobre quem você é. Indivíduos com alta IE sabem que se há uma coisa que todos temos de fazer na vida é seguir em frente.
Quando uma pessoa emocionalmente inteligente sofre um fracasso ou revés, ela é capaz de se recuperar rapidamente. 

Isto acontece em parte por causa da capacidade de experimentar com atenção as emoções negativas sem deixar que elas saiam do controle, o que oferece um grau mais alto de resistência.

"A pessoa resistente não fica presa às emoções negativas, mas deixa que elas fiquem lado a lado com outros sentimentos", disse Barbara Fredrickson, autora de "Positivity" [Positividade], à "Experience Life".

 "Por isso, ao mesmo tempo que elas estão sentindo 'estou triste por causa disso', também tendem a pensar 'mas estou grata por isto'."

11. Você é um bom juiz de caráter.
Você sempre consegue ter a sensação de quem uma pessoa é desde o início - e suas intuições raramente se enganam.

12. Você confia em seu instinto.

Uma pessoa com inteligência emocional é alguém que se sente à vontade seguindo sua intuição, diz Goleman. 

Se você é capaz de confiar em si mesmo e em suas emoções, não há motivo para não escutar aquela voz interior (ou aquela sensação na barriga) que lhe diz que caminho deve seguir.

13. Você sempre foi automotivado.
Você sempre foi ambicioso e trabalhador quando criança, mesmo quando não era recompensado por isso? Se você é uma pessoa atuante e motivada - e consegue focar sua atenção e sua energia para perseguir seus objetivos -, provavelmente tem um alto nível de IE.

14. Você sabe dizer não.
Autorregulação, um dos cinco componentes da inteligência emocional, significa ser capaz de se disciplinar e evitar hábitos insalubres. 

As pessoas dotadas de IE geralmente são bem equipadas para tolerar o estresse (um gatilho dos maus hábitos para muitas) e controlar seus impulsos, segundo Goleman.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

NÃO NASCEMOS PRONTOS...

Costumo afirmar que todos precisamos nos manter motivados, buscando constantemente  dar significado aos nossos esforços e refletindo sobre nossos paradigmas, metas e objetivos.  Nesse sentido, precisamos relembrar que o desenvolvimento das habilidades da liderança não possuem linha de chegada, pois pressupõe aperfeiçoamento constante e disposição para novos desafios. 
 
O texto a seguir, do fantástico magistério de Mário Sérgio Cortella, expressa de maneira didática e precisa a nossa condição de eternos aprendizes, nos conduzindo por uma reflexão profunda e promissora.
 
"A satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento

                                   
 Mario Sergio Cortella

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: "O animal satisfeito dorme". Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.
Por isso, quando alguém diz "Fiquei muito satisfeito com você" ou "Estou muito satisfeita com seu trabalho", é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer "seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas".

Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer etc.), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando...
Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2000, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente.
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, "não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro".



MARIO SERGIO CORTELLA, filósofo, professor da PUC-SP e autor de "A Escola e o Conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos", “Qual é a tua obra?” (ed. Cortêz/ IPF) entre outros.

 
Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2809200027.htm

sábado, 24 de maio de 2014

LINGUAGEM CORPORAL X IMAGEM

"Sabia que existem alguns movimentos corporais que podem criar uma imagem negativa sua? Conheça 30 erros de linguagem corporal e veja como evitá-los.
 
Um movimento corporal vale mais que mil palavras. Acredita nisso? Dependendo da maneira como você se movimenta e as reações que tem perante certas situações é possível mudar completamente a impressão que uma pessoa tem sobre você.
 
Por isso, confira o infográfico com os 30 erros comuns de linguagem corporal e comece a evitá-los: "
 
 
 

domingo, 18 de maio de 2014

É POSSÍVEL SER FELIZ NO TRABALHO ?

A qualidade do meio ambiente das Equipes de trabalho  é diretamente influenciada pela cultura da Instituição onde estão inseridas sendo que, naquelas onde se prima pela comunicação eficaz, pelo compartilhamento de informações e experiências,  vivencia-se a felicidade e multiplicam-se os resultados.

Em outras unidades, porém, onde predominam a omissão de informações, a competição acirrada e a manipulação, constata-se a baixa qualidade do ambiente e seus reflexos negativos sobre o bem estar e a produtividade.
 
No centro da questão está o ser humano, verdadeiro agente transformador, sensível às ações da liderança e à qualidade do meio ambiente corporativo. 
 
À partir dessa constatação, torna-se necessário repensar aspectos da qualidade de vida corporativa, muitas vezes arraigados na própria cultura da Organização, cuja nocividade comumente se evidencia pelo elevado número de conflitos e de absenteísmo.

Afirmar que o clima influencia a produtividade nos leva à conclusão de que o nível de satisfação dos membros da equipe deve estar sempre no centro das atenções das lideranças, já que a maneira como se sentem nossos colaboradores irá influenciar diretamente os resultados da unidade.

Pessoas felizes produzem mais, adoecem menos, estão sempre buscando aprimoramento e possuem um nível superior de comprometimento com a equipe e os objetivos institucionais.  De outro ângulo, possuem autoestima elevada e se sentem capazes.

Assim, deve ser preocupação constante das lideranças o monitoramento da qualidade do ambiente de trabalho, através da observação de como se sentem seus liderados em relação às atividades desenvolvidas e como compreendem seus papéis em relação ao todo.

De forma objetiva podemos elencar algumas ações responsáveis pela felicidade no trabalho: SEGURANÇA, TAREFAS DESAFIADORAS, AUTONOMIA, REMUNERAÇÃO e HORÁRIO FLEXÍVEL.

Em um ambiente de desconfiança e ameaças, nenhum colaborador irá produzir resultados de excelência, assim como tarefas repetitivas por tempo indeterminado não irão contribuir para a inovação.  Como lideranças devemos buscar lançar novos desafios, de acordo com as habilidades de cada um e permitir que cada um realize suas atividades com autonomia, fornecendo apoio acaso seja solicitado.  Muita intromissão e controle apequenam as capacidades individuais.

Precisamos nos cercar de cuidados quando da delegação, mas uma vez definido e entregue o desafio, é preciso permitir que o colaborador se organize e defina seus métodos, sempre balizados pelos objetivos institucionais.  O que não significa abandoná-lo, mas empoderá-lo a fim de que possa ser vitorioso na realização daquilo que lhe foi confiado.

Quanto à remuneração, cada um deve ser remunerado de acordo com a complexidade das funções desempenhadas para evitar que os colaboradores busquem novos locais de trabalho, para onde irão levando seu conhecimento e habilidades.  Esse item se reveste de complexidade quando se trata de serviço público, onde a estrutura remuneratória se mostra rígida, com poucas opções, mas ainda assim permite a alocação de determinadas gratificações de acordo com o nível de responsabilidade.  O que não se pode negar é que, baixa remuneração promove insatisfação, êxodo ou desestímulo, tornando as equipes menos felizes e pouco produtivas.

Finalizando, acreditamos que o horário flexível seja um excelente aliado da manutenção de um meio ambiente saudável nas equipes, o que equivale a dizer que jornadas rígidas, que não consideram as diferenças existentes nas equipes e valorizam a quantidade de horas sem qualquer vinculação com o atingimento de metas são indesejáveis e na maior parte das vezes improdutivas.

O ideal é ponderar as necessidades e interesses individuais com os objetivos e metas da unidade, buscando encontrar uma fórmula que atenda a ambos.  Um colaborador à partir de necessidades pessoais reais e justificáveis,  com horário de entrada e saída diferenciado, sem prejuízo para a jornada semanal, exercerá suas funções com muito mais empenho e bem estar, acelerando sua produtividade.  Simples assim.

Felicidade no trabalho pode sim ser uma realidade nas equipes e sua instalação em nosso "metro quadrado" depende muito mais de nosso querer e agir do que de recursos indisponíveis.  Nesse sentido,  pequenas ações e mudanças de paradigmas são os nossos maiores aliados e aguardam apenas por nossa própria determinação.

Felicidade no trabalho não é ilusão, é uma questão de opção.

Eu já fiz a minha opção...vou ser feliz!

E você, o que decide?
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

FUJA DE SUA ZONA DE CONFORTO



Se você pretende fazer a diferença em seu ambiente corporativo, esqueça os paradigmas que o trouxeram até aqui porque para inovar vai ser preciso abrir coração e mente a novos conceitos, questionar seus métodos, sair da sua zona de conforto e correr riscos. 
 
Avalie os resultados já obtidos e sinta orgulho deles, comemore, mas não se acomode.  No mundo corporativo e altamente competitivo que vivemos, não há ponto de chegada, mas desafios que se renovam.
 
Sobre o tema afirma James Hunter, em sua Obra "O Monge e o Executivo" : “LOUCURA É QUERER FAZER SEMPRE AS MESMAS COISAS E OBTER RESULTADOS DIFERENTES.”
Refletir sobre o caminho percorrido permite justificar ou não as escolhas anteriormente feitas e pode legitimar ou não as decisões tomadas, orientando os gestores a buscar e encontrar novas oportunidades.
 
Ao identificar falhas de desempenho ou oportunidades de melhoria, gestores legitimam suas decisões e assumem perante suas Equipes importante papel de liderança. 
 
Assim, fuja de sua zona de conforto, saboreie suas vitórias, mas não se esqueça de  repensar constantemente seus paradigmas.  Corra riscos calculados, mantenha-se ao mesmo tempo inconformado e motivado a buscar novos modelos e métodos.  Se der certo, será só felicidade e se der errado, sabedoria.
 
Afinal, "nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar". William Shakespeare
 
Carpe diem!
 
 
 
 

sábado, 10 de maio de 2014

SOBRE AS MÃES

 
Olhe para os lados, olhe para dentro de você mesmo e imagine o mundo sem as mães. Certamente encontraríamos casas menos arrumadas, menos bolos quentes no fogão e relações menos generosas, menos passionais, menos ternas.    Porque um traço fundamental comum entre as mães reside na capacidade de amar sem medidas seus filhos: aqueles que geraram e todos os que "adotaram" ao longo da vida, ouvindo, acolhendo, orando, cuidando. 

Alimentados pelo amor de mãe os seres humanos se desafiam, constroem seus valores e buscam realizar suas metas sem permitir que apequenem seus sonhos ou mesmo que lhe impeçam de sonhar, porque aprenderam no colo materno que tudo é possível para quem crê. 
 
Assim, antecipando um dia tão especial, dedico esta postagem a essas incríveis mulheres que aceitaram bravamente o desafio de ser mãe e diariamente velam pelos seus filhos, seja fortalecendo-os, seja motivando-os, cuidando para que desenvolvam-se como pessoas e profissionais dignos, contribuindo para a construção de um mundo mais justo e civilizado.
 
Para quem deu colo, amor e limites, que nunca lhes faltem afagos, emoção e a certeza de ter feito da maternidade uma escolha e do amor a tônica da vida.
 
E, que cada gesto de generosidade se traduza em momentos de felicidade e de união...
 
Deus abençoe a todas as mães!


terça-feira, 6 de maio de 2014

O QUE É RESILIÊNCIA?

 
Observando equipes de trabalho eficazes observamos a presença de diversas atitudes proativas responsáveis pelo meio ambiente corporativo saudável e pela potencialização de seus resultados, dentre essas, a resiliência, a qual se traduz na capacidade do indivíduo em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas.  É a atitude positiva frente às diversidades.
 
A simples análise do conceito já evidencia a grandiosidade do tema, pois diariamente somos confrontados em nossa vida particular e na corporativa com situações de pressão e metas a serem cumpridas, muitas vezes em prazos exíguos e em plena carência de recursos, criando um clima de ansiedade e tensão.
 
A capacidade de suportar essas dificuldades adotando atitudes positivas, buscando soluções objetivas sem perder o foco e a saúde, evidencia a presença de alguns pilares da resiliência, a seguir lançados para reflexão: AUTOESTIMA, CRIATIVIDADE, COOPERAÇÃO, AUTONOMIA E BOM HUMOR.

A autoestima é a principal ferramenta de que dispõe o ser humano para enfrentar os desafios diários, consubstanciando-se em um verdadeiro aparato de defesa emocional influenciando diretamente na maneira como nos relacionamos com o mundo que nos cerca.
 
O grande filósofo grego Aristóteles já afirmava que a esperança e o entusiasmo, juntos, formam a centelha da autoconfiança.  Atualmente estudos científicos comprovam que a autoestima pode ser transformada pelo indivíduo à partir do questionamento de suas crenças sobre si próprio e sobre o mundo, superando imagem distorcida e negativa de si mesmo.
 
É preciso refletir constantemente sobre nossas próprias capacidades e objetivos, buscando adequar nossos métodos, transformando nossos resultados, pois são os pensamentos e as atitudes que nós mesmos nutrimos e não os eventos externos que moldam nossos sentimentos.
 
A criatividade se insere na necessidade de se reinventar e reinventar o mundo, aqui incluída a atualização de paradigmas e a melhoria contínua de nossos métodos de trabalho. Traduzindo,   a criatividade no trabalho decorre de um olhar curioso e permanente sobre nossos modelos, ousando pensar e agir fora "do quadrado", buscando novas formas de fazer frente aos desafios que se impõem diariamente.
 
Cooperação e compartilhamento são estratégias de união e envolvimento sinérgico nas equipes.  Levar à reflexão sobre a importância e os benefícios dessa forma de disseminar o conhecimento em nossas Unidades, gera comprometimento, amplia os resultados e o nível de felicidade e bem estar, pois aqui não existe isolamento ou individualismo.
 
A autonomia é um empoderamento de cada membro da equipe, de acordo com seu desenvolvimento e habilidades, permitindo a cada um definir como realizará suas atividades sem perder de vista as metas da Unidade e da instituição/Organização.  Menos centralização, mais delegação. É uma das formas de reconhecimento eficazes.
 
Finalizando essa pequena reflexão sobre os pilares da resiliência, elencamos o bom humor,  que nada mais é do que a capacidade de enfrentar positivamente os entraves do dia-dia, tornando o meio ambiente corporativo leve e saudável.
 
Cuidando dos pilares aqui sugeridos certamente veremos surgir a capacidade de resistência e a flexibilidade que farão toda a diferença em nossas Unidades, aumentando a confiança dos membros de nossas equipes para lidar com os contratempos, criando novos paradigmas de superação e de felicidade no trabalho.
 
Carpe diem!
 
Abcs e até a próxima!